Da coluna de Bob Park, "What's New", de sexta-feira passada destacamos:
POPULATION: THE BOMB IS STILL TICKING:
Libertarians are fond of pointing out that John Holdren, the President's science adviser, collaborated with Stanford biologist Paul Ehrlich (The Population Bomb). Shocking! Ehrlich’s best-selling 1968 book predicted mass starvation by the end of the 20th century due to unconstrained population growth. Ironically, the major health problem in the US today is an obesity epidemic. But not everyone lives in the US. Two technological developments postponed the looming catastrophe: the green revolution for which Borlaug was awarded the Nobel Peace Prize in 1970, and the Pill. In most industrialized countries the Pill has brought the fertility rate down to about 2.1, needed for a stable population. In Muslim nations however, which suppresses women’s rights, fertility is as high as 8.0 (Afghanistan).
terça-feira, 30 de junho de 2009
A BOMBA POPULACIONAL AINDA NÃO EXPLODIU
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5 comentários:
Pensar que o controlo da população é possível a médio prazo é não perceber Darwin.
O controlo (temporário) da população apenas retira do pool genético os genes daqueles que aceitam essa prática. Os das mulheres também.
Isso, por outro lado, vai criar uma série de guerras pelos recursos que são finitos.
O ano não sei, mas mais tarde ou mais cedo o velho Malthus terá a sua vingança.
José Simões
Ou se calhar a bomba já explodiu e nós não reparámos.
Uma questão essencial é essa de saber quando é que atingimos o limiar de uma população aceitável. E é interessante constatar que nenhuns indícios são suficientes para nos fazer pensar que já atingimos esse limiar; em vez disso queremos uma "bomba" para nos avisar!
Para já, e ao mesmo tempo que muitas pessoas vivem bem, em ambientes convenientemente limpos de predadores e pragas, as florestas vão diminuindo (e por favor não digam que plantações de uma só espécie de árvore são florestas), as espécies vão-se extinguindo, o planeta vai aquecendo, os gelos vão derretendo... e o ser humano vai-se tornando cada vez mais dependente de um sistema que é cada vez mais complexo e que lhe é cada vez mais incompreensível.
E assim cá vamos, calmamente, à espera da bomba, a caminho dos dez mil milhões. (Quando ouvi falar pela primeira vez de excesso populacional éramos cinco mil milhões. Hoje já somos quase sete mil milhões!). Para mim, que tenho uma visão um pouco menos antropocêntrica das coisas, a bomba já explodiu há muito!
Mas a questão mais complexa (e dando razão ao José Simões) é sempre a de saber como é que se contraria algo que nos está inscrito nos genes. Se a fertilidade baixou em muitos países para valores próximos de 2, não me parece que isso seja por alguma consciência da necessidade de controlar a população global. A razão principal para isso prende-se sobretudo com questões económicas.
Cá estaremos para ver o que se passa. Com a certeza que dê por onde der, nunca explodirá qualquer bomba!
Alexandre Wragg Freitas
O ser humano não tem pedradores conhecidos, mas a natureza encontra outras formas de se autoregular.
A população mundial só vai crescer, num futuro próximo, na Ásia e no continente africano. Depois disso , só vai crescer em África. Finalmente , caros cibernautas! vamos desaparecer, a não ser que os seres humanos , entretanto , sejam fabricados em laboratórios. Esperemos que não ao estilo de
" Admirável mundo novo" de Huxley.
A função reprodutiva das mulheres vai desaparecer, infelizmente.
Comentário precedente,
assinado por Madalena Madeira
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