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Este poema de Heinrich Heine foi-nos enviado pelo nosso leitura João Boaventura. Reproduzimo-lo aqui com os agradecimentos pela lembrança:
"Põe sempre os nomes aos bois
Nas histórias que contares.
Ou logo os burros depois
Se queixam de os retratares:
«Mas são as minhas orelhas!
Este azurrar é o meu!
Se estas são minhas guedelhas!
Ai este burro sou eu!
Não me nomeie ele embora,
Toda a Pátria vai agora
Saber-me por burro, hin-hã!
Ai que eu, hin-hã, hin-hã!»
- Quiseste a um burro poupar
Logo doze hão-de zurrar."
[Heinrich Heine, in Bom Conselho, tradução de Jorge de Sena]
Heinrich Heine [nascido 13 Dezembro 1797 - 1856]
2 comentários:
Não sei se é assim tão boa ideia. Hoje em dia os burros não gostam de assumir o que fazem e são capazes de fazer uma pessoa perder muito tempo em tribunal.
Nesta terra tão pequena
há burros a dar c'um pau
a começar pelo Sena
que é burro como um calhau!
JCN
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