quarta-feira, 11 de novembro de 2009

GOTA DE ÁGUA

1 comentário:

Anónimo disse...

Não para contrapor mas para apor, um epigrama da Cecília Meireles

Gosto da gota de água que se equilibra e as minhas duas mãos quebradas.
na folha rasa, tremendo ao vento.
Todo o universo, no oceano do ar, secreto vibra:
e ela resiste, no isolamento.

Seu cristal simples reprime a forma no instante incerto:
pronto a cair, pronto a ficar - límpido e exato.

E a folha é um pequeno deserto
para a imensidade do ato.


M. Helena Cabral

Uma reflexão de última hora

Por A.M. Galopim de Carvalho Tenho dias em que o espelho da casa de banho e, sobretudo, o corpo físico me dizem, sem rodeios, os anos que já...