Corro a janela para ver o rio
Ou então para ouvir melhor o vento.
Para ver um prédio não me retiro
Da página virgem nem do meu assento.
O que me traz um prédio ao relento?
Não é um verso. Tão só um calafrio.
Traz-me num drapejo o sentimento
De aqui me sentir mais só do que o rio.
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