terça-feira, 13 de setembro de 2022

Corro a janela para ver o rio


Corro a janela para ver o rio

Ou então para ouvir melhor o vento.

Para ver um prédio não me retiro

Da página virgem nem do meu assento.

 

O que me traz um prédio ao relento?

Não é um verso. Tão só um calafrio.

Traz-me num drapejo o sentimento

De aqui me sentir mais só do que o rio.

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QUANDO ESTOU SENTADO, FRENTE AO COMPUDAOR, NÃO TENHO IDADE.

Por A. Galopim de Carvalho  São raros os meus familiares, amigos e colegas de trabalho que continuam a resistir à gadanha do tempo. Já quase...