Recordando
Júlio César, general Romano
Durante a
campanha da Gália, César recebe ordens do Senado: deve licenciar o exército e regressar
a Roma. Mas, não obedecendo às ordens, César, com o seu exército, atravessa o Rubicão
(rio que separava a Gália Cisalpina da Itália). Isso era equivalente a uma
declaração de guerra. Começava, assim, a Guerra Civil entre César e Pompeu.
Foi a 10 de Janeiro do ano 49 a.C.
Diz-nos Suetónio:
“Seguindo de perto o exército até ao rio Rubicão, que era o limite da província, parou um pouco, e reflectindo sobre o que fazia, voltando-se para os mais próximos, disse: “neste momento, ainda podemos retroceder; porque se atravessarmos essa pequena ponte, tudo terá de ser decidido pelas armas.”
Enquanto ele hesitava mostrou-se-lhe um tal prodígio: uma pessoa de rara corpulência e formosura apareceu de repente, sentada ali bem perto, tocando flauta; como, para além dos pastores, acorressem para o ouvir muitos soldados dos destacamentos e entre eles até os tocadores de trombeta, tendo arrebatado a trombeta a um, saltou para o rio e, iniciando com um forte sopro o toque da trombeta, dirigiu-se para a outra margem.
Então César disse: “Avancemos para onde os prodígios dos deuses e a iniquidade dos inimigos nos chama. A sorte está lançada.”
Suetónio,
Júlio César
ALEA IACTA EST!
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