terça-feira, 27 de janeiro de 2015

As mães

Hoje, setenta anos 70 anos depois da libertação de um dos campo de concentração onde mais pessoas foram mortas, lembram-se essas pessoas e as que sobreviveram desfeitas, como Primo Levi.

Primo Levi (imagem encontrada aqui)
"Cada um despediu-se da vida da forma que lhe era mais própria. Alguns rezavam, outros beberam para além do normal, outros inebriaram-se com a última nefanda paixão. mas as mães ficavam acordadas para preparar com amoroso cuidado a comida para a viagem e lavram os filhos, e fizeram as malas, e de madrugada os arames farpados estavam cheios de roupas de crianças estendidas a secar ao vento; e não se esqueceram das fraldas, dos brinquedos, das almofadas e das cem pequenas coisas que elas bem conheceram, e das quais os filhos smpre precisaram. Não fariam o mesmo? Se amanhã esperassem ser mortos com o vosso filho...?"

1 comentário:

Augusto Küttner de Magalhaes disse...

70 anos que estão a ser esquecidos. Há 70 anos parecia que seria possivel fazer com as Pessoas vivessem de forma mais civilizda e humana entre si.

Não, foi sol de pouca dura, e não valeu o sofrimento de tantos e tantos e tantos, vai acontecer , se já não está , em lume brando outro HOLOCAUSTO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


MUITO GRAVE. MAS...

UM CRIME OITOCENTISTA

  Artigo meu num recente JL: Um dos crimes mais famosos do século XIX português foi o envenenamento de três crianças, com origem na ingestã...