Com o fim das imagens impressas em sais de prata, os cirurgiões passaram a pendurar (por vezes em blocos operatórios tecnologicamente muito avançados) normais impressões, em papel, das imagens médicas que necessitam consultar durante as cirurgias. Estas são muito limitadas, em resolução e qualidade. E, não fazem uso do potencial dos formatos digitais em que hoje em dia são guardadas as imagens médicas.
Consultar a imagem num computador, com um rato e um teclado, também não ajuda muito. Além de geralmente terem um monitor pequeno, ao tocar num rato perdem-se as condições de esterilidade necessárias para realizar uma cirurgia.
Esta tecnologia, resulta da visão de um dos médicos do serviço de neurocirurgia do Hospital de Santa Maria. Para a desenvolver, foi estabelecida uma parceria com a empresa YDreams, e este é o resultado. O projecto começou há nove meses. Agora, há outros produtos concorrentes, de empresas estrangeiras. Mas este foi o primeiro! Entra agora em testes no bloco operatório e tem boas probabilidades de ser o primeiro a chegar ao mercado. E, segundo dizem os responsáveis pela sua concepção: é o melhor!
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