sexta-feira, 13 de julho de 2012

Velhas e novas circunstâncias

Em tempos estranhos e agrestes, a poesia é (ainda) mais necessária. De um livro pequenino de José Gomes Ferreira que tem por título A poesia continua: velhas e novas circunstâncias (Moraes, 1981), o poema IV:

Que pena não ser eu um dos primeiros homens a inventar as palavras,
para criar a verdade!

Encontrei-as já todas feitas
umas doces, outras amargas,
estas rudes, aquelas imperfeitas,
acasos de som
- mar de espuma de gaivotas e vagas.

Com este cheiro tão bom
a realidade.

2 comentários:

Carlos Pires disse...

As palavras são inventadas. Mas a verdade não é algo que se crie, mas sim algo que se descobre.

Mas é um belo poema!

Cláudia da Silva Tomazi disse...

O que falei ontem, dois mil anos o que nem falei: dois milhões de anos.

O BRASIL JUNTA-SE AOS PAÍSES QUE PROÍBEM OU RESTRINGEM OS TELEMÓVEIS NA SALA DE AULA E NA ESCOLA

A notícia é da Agência Lusa. Encontrei-a no jornal Expresso (ver aqui ). É, felizmente, quase igual a outras que temos registado no De Rerum...