Em tempos estranhos e agrestes, a poesia é (ainda) mais necessária. De um livro pequenino de José Gomes Ferreira que tem por título A poesia continua: velhas e novas circunstâncias (Moraes, 1981), o poema IV:
Que pena não ser eu um dos primeiros homens a inventar as palavras,
para criar a verdade!
Encontrei-as já todas feitas
umas doces, outras amargas,
estas rudes, aquelas imperfeitas,
acasos de som
- mar de espuma de gaivotas e vagas.
Com este cheiro tão bom
a realidade.
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2 comentários:
As palavras são inventadas. Mas a verdade não é algo que se crie, mas sim algo que se descobre.
Mas é um belo poema!
O que falei ontem, dois mil anos o que nem falei: dois milhões de anos.
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