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Um workshop sobre especiarias e matérias-primas exóticas do século XVI, subordinado ao tema «EXOTICORVM», durante a tarde, e ainda um programa de conferências inspiradas na obra do médico renascentista judeu e português, Amato Lusitano, durante a tarde, estão previstos para dia 5 de julho. Ambas as sessões decorrem no âmbito do projeto «Dioscórides e o Humanismo Português: os Comentários de Amato Lusitano», do Centro de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro.
A manhã do dia 5 será ocupada com três conferências que decorrem na sala 2.0.3 do Departamento de Línguas e Culturas, nomeadamente de António Guimarães Pinto, da Universidade Federal do Amazonas, Ana Elias Pinheiro, investigadora da Universidade de Coimbra (Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos, CECH), e ainda de Ana Margarida Borges, investigadora da Universidade Nova de Lisboa (Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa, CLUNL) e da Universidade de Aveiro (Centro de Línguas e Culturas, CLC). Trata-se da terceira sessão do Ciclo de Conferências do projeto de I&D «Dioscórides e o Humanismo Português: os Comentários de Amato Lusitano», do Centro de Línguas e Culturas.
À tarde, a partir das 14h30, Luís Mendonça de Carvalho, diretor do Museu Botânico do Instituto Politécnico de Beja, conduzirá um workshop subordinado ao tema «EXOTICORVM», sobre especiarias e matérias-primas exóticas transacionadas no século XVI, em Lisboa. Durante o workshop apresentam-se dezenas de produtos exóticos semelhantes aos transacionados em Lisboa durante o século XVI, com particular destaque para as especiarias e outras matérias-primas de origem vegetal. Os espécimes apresentados serão complementados com centenas de imagens e informação relativa à sistemática e morfologia das plantas produtoras, aplicações tradicionais, constituintes químicos, rotas comerciais e regiões produtoras.
O projeto «Dioscórides e o Humanismo Português: os Comentários de Amato Lusitano», coordenado por António Andrade, professor do DLC, explora a confluência entre história, literatura e ciência e está centrado na obra do médico cristão-novo Amato Lusitano, cuja obra marca o confronto grandioso entre a tradição clássica e os albores da modernidade, entre as antigas e as novas descrições da matéria médica (complementadas por novíssimos espécimes e mercadorias), entre o conhecido e o desconhecido, no quadro das ciências, em particular na Botânica, Farmácia ou Medicina.
Ver programa aqui.
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2 comentários:
O bom nome Amato Lusitano dispensa comentários.
O bom nome Amato Lusitano quando dispensa comentários é porque requer aprofundado estudo o que só é possível de exercício e empenho do Humanismo Clássico decorrente a ciência e metodologia por acentuada arte histórica. É necessária investigação sob critério e rigor de professores especializados.
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