terça-feira, 31 de julho de 2012

"A mais linda história de um amor universitário"

Se o leitor não ouviu o mais recente programa Questões de moral, que passa na Antena 2 da rádio e é "escrito e apresentado" por Joel Costa, talvez tenha interesse em ouvi-lo aqui. É sobre a longa relação intelectual e amorosa entre uma aluna judia que se chamava Hannah Arendt e um professor simpatizante da ideologia nazi que se chamava Martin Heidegger.

Começa assim esse programa:

Em 1924 uma judia alemã de nome Hannah Arendt matriculou-se na universidade de Marburg. Na cadeira de filosofia dava as suas aulas o carismático e já relativamente famoso professor Martin Heidegger. Heidegger tinha 35 anos e estava então a acabar a obra mestra que o projectaria para os mais altos cumes da filosofia do século XX... "Ser e Tempo", a publicar em 1927. Era um homem casado e tinha dois filhos pequenos, além de casado era um homem muito sério, austero, rígido, seguia princípios católicos, filho de camponeses e dedicado ao trabalho científico mais do que a tudo o resto (...). Hannah Arendt tinha 18 anos. Martin Heidegger era o professor mais popular de Marburg, dizem que as aulas dele eram hipnotizantes, que o pensamento dele era espantosamente inovador (...).

3 comentários:

João de Castro Nunes disse...

O amor entre os humanos
é mais forte do que a raça,
cujas razões ultrapassa
com seus laços soberanos!

JCN

João Alves disse...

Ouvi o programa na rádio. Excelente como são todos do Joel Costa. Dei por mim a pensar como é necessário uma auto disciplina rigorosa e uma auto censura exigente, principalmente em momentos de crise como este, para não embarcarmos em promessas mais ou menos mirabolantes. Aconteceu aos melhores! Aconteceu a Heidegger. Pode facilmente acontecer a qualquer de nós.

João de Castro Nunes disse...

De mais belo nada existe
que uma amorosa paixão
que em meu juízo consiste
numa mútua... doação!

JCN

O BRASIL JUNTA-SE AOS PAÍSES QUE PROÍBEM OU RESTRINGEM OS TELEMÓVEIS NA SALA DE AULA E NA ESCOLA

A notícia é da Agência Lusa. Encontrei-a no jornal Expresso (ver aqui ). É, felizmente, quase igual a outras que temos registado no De Rerum...