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5 comentários:
Infelizmente determinar o que é bem e o que é mal não é assim tão simples.
Felizmente é mais fácil do que determinar se um enunciado científico é verdadeiro ou falso, pois que nos domínios da ética e da moral (da fé, porque não?!) não dependemos tanto de factos exteriores (cujos enunciados corroborantes carecem continuamente, e alimentam-se até, da progressão por ensaio e erro, própria da metodologia científica na tentativa de penetrar na verdade das coisas, alcançando nada mais do que a justificação possível em determinado momento) mas da ressonância dos factos internos. É mesmo "o filósofo" que diz não ser possivel o comportamento ético sem que o sujeito não retire prazer do bem que fez, por muito que necessite de melhorar a padronização ética que fundamenta esse sentimento de aproximação ao facto ético (o qual, depende mais da certeza e forte convicção interna para se efectivar, visto ser o outro - o outro semelhante). O fundamental na Ética não é o que o outro quer... mas o que eu deveria querer se estivesse no lugar dele. É por isso que um pai sabe que o bem para o filho, nem sempre é o que ele deseja e, por vezes, o que ambos desejam nesse preciso momento. A Ética, tal como o fundamental na Religião, é sempre pautada por uma boa dose de diferimento, que não é constrangimento, mas recato e orientação (vide definição de fé, em Heb. 11,1, deveras esclarecedora para o caso instante).
SOBRE ESTA RELIGIÃO, HÁ CONTROVÉRSIAS............HEHEHE
Talvez mais simples do que se pensa, diria eu. Quando dizemos a alguém, alunos, amigos, filhos, familiares "Fizeste bem" ou "Fizeste mal", comunicamos a nossa opinião que corresponde a valores ou a atitudes que consideramos correctas ou incorrectas. E há pouca margem de erro. É uma questão de ética e de bom senso. O "Infelizmente" é outro nas nossas sociedades: é que a religião dos "senhores do mundo" é a ganância e o egoísmo, tendo como Deus supremo o Dinheiro e o Prazer, obtidos não importa à custa de quem nem por que meios. Daí, as injustiças, as corrupções, as crises, o descalabro das contas públicas, os raciocínios falaciosos dos economistas - prémios Nobel incluídos! - de que o PIB de um país pode continuar a crescer ad infinitum, (3%/ano, para que não haja desemprego!), que a produtividade tem de aumentar, logo, também o consumo, etc., etc., como se os recursos da Terra fossem ilimitados, morrendo milhares de humanos diariamente de fome ou doença por subnutrição. Só a título de curiosidade, li, algures, que se toda a humanidade tivesse o nível de vida e de consumo que as sociedades ocidentais nem 5 Planetas-Terra chegavam para tanto "desmando"... E não me alongo mais. Remeto para os meus blogs "Em nome da Ciência" (http://ohomemperdeuosseusmitos.blogspot.com), sobre religião, e "Ideias-Novas" (http://ummundolideradopormulheres.blogspot.com), sobre economia política ou... a proposta de novas políticas, novas economias, novo sistema financeiro.
Um dia certamente ei de ver a ciência da religião! Por começar, vamos estudar:
Gali-leu Gali-lei
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