sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

MAIS GRÁFICOS PARA MEDITAR


O gráfico de cima mostra, a preços constantes (de 2006), com base nos dados da Pordata, qual foi nas últimas décadas a evolução em Portugal de um índice económico importante: o crescimento do PIB. Independentemente dos governos há uma diminuição do crescimento em média. Quer dizer, actualmente é negativo, mas a tendência já vem de trás.


E o segundo gráfico, de Luís Aguiar Conraria, sobrepõe os dados do desemprego, nos últimos anos, com o crescimento do PIB. Parece haver a correlação que seria de esperar: se o PIB cresce menos, o desemprego aumenta. O grave problema do desemprego só se poderá resolver se a economia crescer.

3 comentários:

Francisco Domingues disse...

"O grave problema do desemprego só se poderá resolver se a economia crescer." Todos os economistas dizem o mesmo. Todos também dizem que toda a gente em idade de trabalhar tem direito a ter emprego. Mas nenhum diz que, com os actuais modelos económico-financeiros, não poderá haver emprego para toda a gente. Outros terão de ser os modelos, modelos radicalmente diferentes para se passar da utopia à realidade, i. é., ao pleno emprego, numa óptica de sustentabilidade à escala global, tanto social como ambiental. De contrário, nada feito. E nada adiantam as revoluções cujos ecos nos chegam do mundo árabe: nada mudará porque tudo se continuará estruturalmente no mesmo paradigma...
É o que tento provar no meu blog "Ideias-Novas", ao dispor de todas as críticas e comentários. (Os textos mais significativos: Sustentabilidade 1-7 e Modus operandi 1-7, foram publicados em Julho/Agosto de 2010)
Francisco Domingues

Anónimo disse...

http://theportugueseeconomy.blogspot.com/2010/12/we-all-know-about-hysteresis-in.html

apr disse...

mostrar o pib real com preços de 2006 desde 1960 não é sério e convido o autor dessa proeza a mostrar o mesmo gráfico relativo a outro país.

O QUE É FEITO DA CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS?

Passaram mil dias - mil dias! - sobre o início de uma das maiores guerras que conferem ao presente esta tonalidade sinistra de que é impossí...