quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Educação de tigresa

Uma professora de Direito de Yale, de nome Amy Chua (na foto ao lado, do New York Times e reproduzida no Público) deu à estampa recentemente um livro que tem por título Battle Hymn of the Tiger Mother, onde explica em pormenor os métodos que os pais usaram para a educar e que ela, como mãe, usa para educar as suas cinco filhas.

Isto não seria tema de conversa não fosse o caso de a sua ascendência chinesa a ter inclinado para métodos educativos que os ocidentais "bem pensantes" há muito catalogaram como perversos.

Dois dos lemas mais fortes do Século da Criança foram: Nada de imposição de regras nem de castigos, pois as crianças estão direccionadas para o Bem e todas as situações educativas se resolvem com diálogo e argumentação; e nada de repetição nem de esforço, pois as crianças são intuitivas e criativas.
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Ora, é a isso mesmo a que a dita senhora não dá muito crédito e... a América estranhou. Em sequência, como é habitual neste tipo de assuntos, uns defendem-na e outros acusam-na aberta e entusiasticamente.
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Quer nos inclinemos, por lá ou por cá, para um lado ou para o outro, estou com a dita senhora quando ela diz: "Acho óptimo que exista uma conversa nacional sobre isso. Parece uma conversa que precisava de acontecer. Sinto que [o livro] ganhou vida própria."
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Vale a pena ler a entrevista que o Público lhe fez ( aqui ).

3 comentários:

Anónimo disse...

Por favor corrijam os muitos erros ortográficos deste POST.

Aparentemente a repetição e memorização não funcionaram muito bem para quem escreveu isto.

Anónimo disse...

E que quer dizer "bem pensante"?

Ana disse...

Apesar de não ser adepta do facilitismo educativo instaurado em muitos lares, também não posso dizer que os métodos descritos por esta mãe, tidos como "disciplinadores e intransigentes" sejam...humanos?...

"Uma vez Chua disse à sua filha mais velha que ela era "lixo". O seu próprio pai chamou-a "lixo", e ela considera que foi eficaz."

Chamar lixo a uma criança?...

Obviamente que a situação não está contextualizada. Obviamente que até a ameaça de pôr na rua pode ser interpretada de outra forma (por exemplo, eu mesma fui colocada na rua, certa vez lá para os 5 anos, ao ameaçar que ia fugir se não me fizessem determinada vontade, LOL :D - mas obviamente que foi sempre controlado e o suficiente para perceber o meu erro..). No entanto, não posso deixar de sublinhar que a intransigência não é pedagógica. A firmeza, sim. Aliada a uma boa dose de bom senso.

E, também podemos pensar no seguinte: será a sociedade chinesa exemplo?... será melhor que a americana?... não serão dois extremos opostos de um problema global?...

(Vani)

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