Na sequência do post "A FCT ensandeceu" a agência Lusa telefonou-me colocando-me algumas perguntas sobre a avaliação das unidades de investigação feita pela FCT. As respostas que dei estão sumariadas aqui:
Aproveito para agradecer as inúmeras mensagens de apoio que recebi. Vários colegas repararam, como eu, na arbitrariedade completa de várias classificações atribuídas e contaram-me situações que também são, como as que conheço, de caixão à cova. Se, nesta hora difícil para a ciência nacional, os investigadores forem capazes de se unir em torno do que é essencial, deixando de lado as pequenas tricas que os separam, e se forem capazes de ganhar o apoio dos cidadãos (que são afinal quem paga a ciência!), o governo ver-se-á obrigado a desistir do enorme e continuado disparate (ontem cortes nas bolsas, hoje cortes nas unidades de investigação, amanhã cortes noutra coisa qualquer), para benefício geral. Ganhariam os jovens altamente qualificados que estão a ser forçados a emigrar. Ganharia, acima de tudo e de todos, o país, que precisa de mais e melhor ciência para se guindar a níveis europeus e não de menos e pior ciência, num regresso a um passado que julgávamos ultrapassado.
1 comentário:
Vejam,
http://www.esdrm.pt/Documentos/Alunos/GuiaInformativo/GI_IPS.pdf
http://www.oribatejo.pt/2014/02/06/jorge-justino-defende-ligacao-do-instituto-politecnico-de-santarem-ao-politecnico-de-leiria/
Não fosse trágico, rir era o melhor remédio.
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