Em texto anterior, referimos a extinção da Escola Móvel. As razões do Ministério da Educação, escreveu-se em vários jornais, eram sobretudo de natureza económica. Sucederam-se manifestações de desagradado contra tal medida, sobretudo por parte daqueles que beneficiavam da dita "escola pública" e de vários partidos políticos.
Em meados deste mês de Agosto, foi afixada no Portal da Educação a informação de que a Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular tem (ou já tinha à altura) uma alternativa, designada por Ensino a distância para a itinerância.
Neste novo projecto (apresenta-se, de facto, como um projecto), os antigos e novos alunos terão de ligar-se a escolas de referência onde poderão (ou deverão?) frequentar aulas (são assinaladas as aulas de Educação Física e de Educação Musical) e fazer os exames, sendo que nesses "momentos presenciais" desenvolverão "a sua socialização e integração". Salienta-se também a possibilidade de "acompanhamento dos seus percursos de aprendizagem".
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1 comentário:
O eduquês como fé pós-moderna consegue misturar tudo e justificar qualquer decisão por mais absurda que pareça aos não praticantes.
Neste caso para justificar uma medida de redução da despesa orçamental óbvia, invocam-se conceitos como a tecnologia, a socialização, a integração, os percursos de aprendizagem, os exames e como tal qualquer pessoa que defenda o contrário é visto como contra a socialização, a integração, a tecnologia, os exames, a aprendizagem e o progresso...!
Expliquem-me, por favor, que diferenças se encontram entre esta fé e a ideologia autoritária praticada por comunistas ou nacional-socialistas. É que eu tenho imensa dificuldade...
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