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11 comentários:
Parece haver uma desconfiança sobre os pressupostos científicos e uma desmesurada confiança em bruxaria. Neste sentido, a passagem da ordem ao caos é um pulo. Se acrescentarmos a forma acrítica como são divulgadas determinadas notícias e a forma leve com que recebemos determinados mails alarmistas à nossa sempre presente irracionalidade, então em 2012 vai acontecer alguma coisa, quanto mais não seja por que queremos...
Eu cá não sou supersticioso, mas a vacina dá-me azar... enquanto os argumentos a favor da vacina forem deste calibre podem inocular-lhe a minha dose.
Já agora diria que não tomar a vacina se aproxima mais da superstição de não passar por baixo das escadas do que outra coisa.
Com todo o respeito, discordo profundamente do teor deste post.
Uma coisa são medos e superstições sem qualquer fundamento, como o caso da sexta-feira 13. Outra completamente diferente são opções que cada um faz sobre algo que é o mais precioso bem que temos: a nossa vida com saúde.
Nunca existiu até agora nenhum caso semelhante de uma vacina criada em tão pouco tempo, para uma doença tão pouco grave, e que se pretende aplicar a tamanho número de pessoas. Este é o maior teste médico em humanos da história. Um teste feito em milhões de cobaias.
Eu não quero ser cobaia. Não é superstição, é um simples cálculo de probabilidades. É um raciocínio simples: para mim, a probabilidade de sofrer uma gripe A com complicações graves não é maior de a de sofrer efeitos adversos graves de uma vacina não devidamente testada.
Medo da Sexta Feira, dia 13, da gripe, do cancro, de terramotos e tsunami, todos temos medo de algo.
Na vedade temos medo do hoje, do amamhã, do depois de amanhã, do ano que há de vir.
Os tópicos através dos quais se expressa o medo de cada um são meras circunstâncias.
Temos medo, simplemente.
Porquê? Porque vivemos rodeados de papões.
Não há nada como a dúvida metódica e recorrer à experiência, verificando se as sextas dia 13 são origem de algum mal. O mesmo para as vacinas, devendo aqui ser-se muito mais cuidadoso (recordo os casos do hexaclorofene e da talidomida). O método de Fiolhais (també se podia chamar método Maria vai com as outras) segue-se muitas vezes na vida prática mas não é proriamente uma atiude científica. E por que é que havia de ser? O cidadão, nas sua decisões, não pensa em Ciência.
O que distingue a racionalidade de algumas pessoas têm de vacinar contra a gripe A tudo e mais alguém e outras pessoas (infelizmente, também alguns médicos, físicos à época) em relação mandar matar todos gatos pretos? Muito pouco, quase nada.
Tenho simpatia pelo método da Maria vai com os outros. Gosto de estar acompanhado e com malta à minha roda. A Ciência que se f....(como foi que disse aquele cineasta já falecido a respeito do público?). Ir à discoteca e estar com métodos científicos para saber o que beber, o que comer, o que f...., bolas, assim que se lixe a vida. Faz-me lembrar aqueles médicos que vão para a TV dizer coma 100 gramas disto, não coma daquilo, não fume,não..., não viva. Acho que são piores que o Fiolhais.
O professor Carlos Fiolhais deveria aplicar a sua capacidade de divulgador científico em assuntos que domina.
A insistência em converter os portugueses à vacina da gripe começa a parecer suspeita.
Afinal trata-se de uma gripe que não é substancialmente diferente das outras.
Quanto a mim, não vou tomar a vacina. Não sei se é fiável, mas não confio nem nos políticos nem nos comerciantes que andam por aí a espalhar o medo.
A minha ignorância nesta matéria é ilimitada por isso fui pesquisar aqui.
Curiosos comentários, aproveitando como pretexto uma afirmação bem clara.Enfim.
A verdade é que, sendo a ciência a grande inimiga das verdades absolutas, acaba por dar o flanco aos vendedores de dúvidas avulsas - esses, sim, melifluamente dogmáticos e de uma arrogância desmesurada. Esses, sim, cultores do princípio de "Maria vai com as outras".
Ciência é dúvida, sim, mas metódica, tranquila e, sobretudo, informada. O frenesi epifânico das verdades reveladas pertence a outros domínios.
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