domingo, 4 de agosto de 2013

Nós ajudamos!!! Nós simplificamos!! Nós facilitamos!!!

Serviço para Estudantes
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Vais defender a tua tese e estás nervoso? vais apresentar um trabalho importantissimo para uma cadeira e queres arrasar? tens de fazer uma apresentação e não tens nada? nós pesquisamos e elaboramos por ti!!! Nós ajudamos!!! Nós simplificamos!! Nós facilitamos!!!
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Prestamos apoio na elaboração de Monografias, Teses de fim de curso/Mestrado e outros Trabalhos Académicos, em múltiplas áreas do conhecimento tais como (…) Trabalhamos com seriedade, confidencialidade e rigor. Os trabalhos dos nossos alunos são protegidos por termos de confidencialidade e de salvaguarda de direitos de autor. Só realizamos trabalhos originais!
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Nota: não fornecemos trabalhos prontos, apenas prestamos suporte/consultoria a alguns níveis na realização dos mesmos.
Em tempos mais recentes, talvez por estar atenta ao assunto, não há ano lectivo, principalmente no seu final, que não dê conta, directa ou indirectamente, de serem apresentados a instituições de ensino superior trabalhos que não foram feitos pelos estudantes: que foram encomendados a empresas ou a alguém que se dedica a essa actividade de "apoio".

A transcrição que acima fiz é um entre muitos exemplos que se podem encontrar na internet. Á distância apetecível de uma mensagem electrónica ou de um telefonema. Vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana haverá alguém disponível para atender o pedido e, como num passo de mágica, fazê-lo aparecer, presumo, na caixa de correio. E isto tudo com garantia de "confidencialidade".

Os termos são devidamente equívocos, ninguém se compromete: "Só realizamos trabalhos originais!" (com ponto de exclamação) não bate certo com "não fornecemos trabalhos prontos" (com ponto final). Mas isto é uma incoerência de menor importância, de nenhuma importância para quem quer um diploma e tem mais que fazer do que os trabalhos que são pedidos.

Ainda que as instituições de ensino superior estejam atentas e procurem, na linha da Reforma de Bolonha, levar os estudantes a "construírem o seu conhecimento", a luta é, como se percebe desigual.

13 comentários:

Cláudia da Silva Tomazi disse...

Seria possível mercantilizar o conhecimento ?!

Kynismós! disse...

"Professor pré-pago"

http://adonaisantanna.blogspot.com.br/2013/02/professor-pre-pago.html


Vendo Teses de Doutorado (em qualquer área!)

http://adonaisantanna.blogspot.com.br/2012/12/vendo-teses-de-doutorado-em-qualquer.html

Helena Damião disse...

Caro Kynismós
Há modos de funcionar que parecem emergir ao mesmo tempo e em vários locais, independentemente da distância.
Li com atenção o seu texto. As razões que invoca, estou em crer que são as mesmas que justificam o "fenómemo" em Portugal e de que já dei conta antes no De Rerum Natura.
Obrigada pela leitura do nosso blogue e pela sua contribuição.
Cordialmente,
MHD

Deviam ser presos disse...

Eis a inanidade de uma alfabetização exclusivamente funcional. Impossível não nos mantermos atrasados com a ajuda destes génios literários.
Se é ilegal entregar teses copiadas, não percebo como é que esta publicidade é permitida.
Peço desculpa pela minha óbvia grosseria a quem ganha uns dinheiritos com esta promiscuidade.

Cláudia da Silva Tomazi disse...

Claro que seria atitude menor haja vista que o conhecimento transpõe quaisquer enganação.

Anónimo disse...

"Claro que seria atitude menor haja vista que o conhecimento transpõe quaisquer enganação."

É mesmo verdade que se possa "escrever"(?) tão mal?...
A Língua Portuguesa é falada por mais de duzentos milhões de pessoas mas é tão mal usada que até aflige a alma mais distraída.

Cláudia da Silva Tomazi disse...

Que doçura vosso pranto
saudade oh' Língua amada!
Vestes que vosso seio
em acalanto... O manto?!
sois terra abençoada.

Kynismós! disse...

Prazada Helena, espero que tenhas notado que os textos são do prof. Adonai Sant'Anna do DMAT-UFPR, ele tem combatido bastante a mediocridade na educação que assola o Brasil.

Amplexos.

Kynismós! disse...

Parece que tal modo de escrever tem alguma razão que já explicaram aqui um dia. Se não me engano, parece que a língua materna dela não é o português de Portugal nem do Brasil, melhor ela mesmo explicar se quiser.

Às vezes tenho dificuldade em entender o que ela quer expressar.

De Montesquieu disse...

Eu quase nunca compreendo o "chinesar" produzido.
Mas "quaisquer" (!) "enganação"........
Exemplos:
"qualquer disparate"-singular.
"quaisquer disparates"- plural.

Anónimo disse...

O entusiasmo, orgulho e apoio que a Escola Superior de Desporto de Rio Maior, do Instituto Politécnico de Santarém, suscita ao Sr. Ministro da Educação, Prof. Nuno Crato, é partilhado por sucessivos titulares do Ministério com a Tutela do Ensino Superior, nomeadamente, pela Sr.ª Prof.ª Maria da Graça Carvalho, titular da pasta do Ensino Superior nos XV e XVI Governos Constitucionais, como resulta da vibrante intervenção da mesma Senhora, no dia 24 de Maio de 2013, na inauguração das instalações da Escola Superior de Desporto de Rio Maior:

http://www.gracacarvalho.eu/xms/files/ACTIVIDADE_EM_PORTUGAL/OUTRAS_ACTIVIDADES/2013/5_24-05-2013_IP_Santarem/Speech_final_site.pdf

Enfim, é a FOLGOZA.

Anónimo disse...

Num ensino superior politécnico público que já anunciava doutoramentos, em parcerias com universidades, o panorama da habilitação dos seus docentes é elucidativo, pelo menos, segundo dados divulgados pela Direcção-Geral do Ensino Superior, “Análise de todos os Docentes em 2008 por Categoria”, INDEZ2008, reportados a 31 de Dezembro de 2008, num universo de 8.181 docentes, no ensino superior politécnico, 35 tinham habilitação ignorada e os demais a seguinte habilitação: - 49 décimo segundo ano ou menos; - 30 Curso de Especialização Tecnológica; - 111 Bacharelato; - 2.796 Licenciatura; - 73 Pós-Graduação; - 3.602 Mestrado; - 1.485 Doutoramento.

Segundo dados da mesma Direcção-Geral, o REBIDES, no ano lectivo 2011/12, no ensino superior politécnico público num universo de 10.284 docentes, 104 têm habilitação não especificada, e os demais a seguinte habilitação: - 66 Bacharelato; - 3. 390 Licenciatura; - 4.255 Mestrado; - 2. 496 Doutoramento.

Ou seja, mais de 75% dos docentes do ensino superior politécnico público nem sequer são doutorados.

Acresce que, de 31.12.2008 até ao ano lectivo 2011/12, o nº de docentes do ensino superior politécnico público aumentou cerca de 26%.

Não obstante, ser sabido que o n.º de alunos no ensino superior politécnico há muito que tem vindo a decrescer…

A menor qualificação académica dos docentes do ensino politécnico público - em que mais de 75% dos docentes não são doutorados – mas que auferem remunerações equivalentes às dos docentes universitários, independentemente do grau académico de que sejam titulares, ou mesmo de serem titulares de um grau académico – radica no facto de no ensino superior politécnico público não ser necessário que sejam mais qualificados academicamente para ministrarem a sua oferta educativa de Licenciaturas, Mestrados e Doutoramentos.

Ainda que alguns Mestrados – e os Doutoramentos – sejam omissos da oferta educativa divulgada no site da Direcção-Geral de Ensino Superior.

Enfim, é a FOLGOZA.

Anónimo disse...

E o que dizer das despesas do ensino superior politécnico público tais como, a celebração do aniversário de uma Escola, integrada no Instituto Politécnico de Santarém, com um cruzeiro na barragem do Castelo do Bode, com almoço a bordo e transferes em autocarro ao cais de embarque, para docentes, funcionários e convidados, noticiada pelo jornal “O Mirante”, na sua edição de 18.12.2008, pág. 33, em artigo intitulado “Aniversário da Escola de Gestão celebrado em tom de discórdia”, e pelo Diário de Notícias, na sua edição de 19.12.2008, pág.13, em artigo intitulado “Um passeio à conta dos contribuintes”.

Despesas estas, que não suscitaram um reparo por banda dos órgãos do Estado.

Para os que, como eu, atribuem valor ao simbólico, a subsequente nomeação da Sr.ª Presidente do Instituto Politécnico, pelo Sr. Presidente da República, para a Comissão de Honra das Comemorações do 10 de Junho de 2009, na Cidade de Santarém, teve um significado político. Ademais, conforme noticiado, a Sr.ª Presidente do Instituto Politécnico também desfrutou deste cruzeiro idílico…

Enfim, é a FOLGOZA.

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