quinta-feira, 21 de agosto de 2008
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14 comentários:
Caro Desidério,
Não estarás a baixar o nível do blog desnecessariamete? Ou será que aí pelo Brasil o carnaval já começou?
Saudações,
Alfredo Dinis
Pelo contrário, estou a elevar o nível deste blog: Repara como o Ricardo é alto!
Uma santinha aos traques logo após um post contra os exorcitas da igreja católica... o nível do blog está abaixo da linha de água...
Gostamos de estar abaixo da linha de água, porque o ar é mais puro nessa zona.
Caro Alfredo e JNS,
Achei as vossas reacções inesperadas. Não sou teólogo, mas se o fosse achava engraçado o sketch por uma razão que me parece óbvia: é que os humuristas estão a fazer humor com a relação mais básica que se pode ter com os santos e a religião. Ou acaso qualquer relação com a divindade, por mais estúpida que seja, é aceitável comente porque é uma relação com o divino? É por esta razão que acho que a vossa reacção é inesperada.
Um abraço
Uma reacção inesperada mas bem vinda, há que saber encarar toda a especie de religião, milagres e afins com o humor com que se assiste a uma intervenção dos gato fedorento.
No meio de tanta palermice neste mundo os gato fedorento ainda conseguem ser levados mais a sério.
Continuem a prestar serviço publico com este blog, que continue durante muitos e muitos anos.
Caro Rolando,
Não entendi bem o teu comentário.
Alfredo Dinis
Caro Alfredo,
Vou tentar ser mais claro. Lá mais acima dei um erro: é humorista e não humurista, como incorrectamente escrevi. O que pretendi dizer é o seguinte: Mesmo uma pessoa religiosa, como o caso do Alfredo deveria encontrar no sketch do Gato Fedorento uma crítica muito bem elaborada do ponto de vista do humor a uma relação algo básica e primária que os seres humanos podem possuir com a religião e os santos. Todos sabemos das ficções e ilusões que o povo cria espontaneamente com pressupostos religiosos. Se eu fosse teólogo não faria a apologia desse tipo de relação primária com a igreja, mas ela existe e é a ela que se dirige o humor dos Gato Fedorento, pelo que o seu comentário é inesperado. Como lhe digo, se eu fosse teólogo provavelmente acharia alguma piada à crítica que os Gato, dentro da sua arte, fizeram a esse tipo de relação primária. Do mesmo modo, sendo professor de filosofia, não deixo de apreciar uma boa e humorada crítica aos modos de fazer filosofia menos correctos, mais vagos e ligeiros ou, se quiser, ao pseudo intelectuais. Aliás, os próprios Gatos tem um sketch a criticar a filosofia, mostrando que a relação que alguns seres humanos possuem com ela é ridicula e não considero que baixe o nível de um blog de filosofia se postasse esse sketch. Por que não?Por essa razão lhe disse que a sua reacção me pareceu algo inesperada conhecendo eu parte do seu trabalho na filosofia. De todo o modo, é claro, tem direito a reagir, claro que sim.
Cumprimentos
Ah, Alfredo,
A menos que o Alfredo estivesse a ironizar e eu não tivesse percebido!!! Bem,aí retiro o que disse. Interpretei, provavelmente mal, que o Alfredo reagiu algo perturbado com o sketch.
Caro Rolando,
Obrigado pelo seu esclarecimento. Não posso dizer que fiquei perturbado, mas também não posso dizer que tenha achado piada ao vídeo. Se se pretende discutir a questão dos milagres, creio que há outros modos bm mais interessantes de o fazer. As pessoas pensam em geral que o milagre tem que ser algo de espetacular, incompreensível, algo que viola as leis da natureza, como se fosse esse o modo de Deus se divertir. Tem havido ao longo da história diversas definições de milagre, mas a que prevalece, mesmo em pessoas cultas, é o sentido carnavalesco e 'popular'. Não crei que o vídeo tenha contribuido para esclarecer seja o que for. Se se integra na 'silly season', tenho que respeitar o sentido de humor do Desiderio, embora espere que ele saiba fazer melhor!
Cordiais saudações,
Alfredo Dinis
«As pessoas pensam em geral que o milagre tem que ser algo de espetacular, incompreensível, algo que viola as leis da natureza»
meu caro alfredo, é claro que um milagre viola as leis da natureza, senão não era um milagre
Caro Satanucho,
Tem havido ao longo da história diversas concepções de milagre. S. Agostinho, por exemplo, é dos que não vê os milagres como violações das leis da natureza. Não sei que interesse teria Deus em violar essas leis, se foi ele próprio que as criou. Mas o próprio conceito de 'criar leis' não é tão simples como parece. Não creio que Deus seja um arquitecto à nossa maneira.
Cordiais saudações,
Alfredo Dinis
Sim, se deus for um arquitecto à maneira portuguesa estamos bem arranjados. E se os santos forem construtores civis então ainda pior.
Azul neblina,
Se... Felizmente, não!
Alfredo Dinis
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