Minha crónica de "O Sol" de hoje (na foto estátua de Volta em Como, Itália, na qual ele segura a sua pilha):
Há lugares de turismo que são também lugares de ciência. Por exemplo, a encantadora cidade de Como à beira do lago com o mesmo nome, a norte de Milão, em Itália. No Verão numerosos turistas passeiam ao longo das margens do extenso lago. Alguns não resistem à tentação de fazerem excursões de barco, já que assim podem observar melhor o casario de Como e algumas belas villas à beira-lago (o actor norte-americano George Clooney comprou uma dessas casas, pelo que o turista pode ter a sorte de o encontrar).
Mas como é que Como é um lugar de ciência? Depois da catedral, a casa que mais impressiona o olhar do turista é o Templo de Volta. Não, não é uma outra igreja, mas sim um edifício circular neo-clássico, construído em honra do mais importante filho da terra, o físico Alessandro Volta (1745-1827), que foi inaugurado com pompa e circunstância quando se comemorou o centenário da sua morte. No interior, o visitante encontra muitos instrumentos usados por Volta (ou cópias deles, pois alguns foram destruídos por um incêndio numa exposição realizada em 1899, no centenário da invenção da pilha eléctrica). Do mais importante desses instrumentos – precisamente a pilha de Volta – existem aí valiosos exemplares. Ao vê-los percebe-se logo porque é que se chama pilha: Volta empilhou várias placas metálicas para conseguir uma tensão de cerca de um volt (o nome da unidade é uma homenagem ao sábio). No templo-museu, uma pintura com o físico a exibir a sua pilha a Napoleão em 1801 mostra que o poder político reconheceu rapidamente a importância daquela invenção.
De facto, com a pilha eléctrica, o século XIX pôde ser o século da electricidade. Graças a ela conseguiu-se pela primeira vez produzir uma corrente eléctrica estável num circuito, o que abriu o caminho ao motor eléctrico e ao dínamo. Não admira por isso que Como seja tão orgulhosa do seu cientista. Na terra quase tudo o lembra, desde a praça de Volta, com uma imponente estátua, até ao túmulo de Volta. Vale a pena dar uma volta a Como. Quem a der quererá decerto voltar…
Há lugares de turismo que são também lugares de ciência. Por exemplo, a encantadora cidade de Como à beira do lago com o mesmo nome, a norte de Milão, em Itália. No Verão numerosos turistas passeiam ao longo das margens do extenso lago. Alguns não resistem à tentação de fazerem excursões de barco, já que assim podem observar melhor o casario de Como e algumas belas villas à beira-lago (o actor norte-americano George Clooney comprou uma dessas casas, pelo que o turista pode ter a sorte de o encontrar).
Mas como é que Como é um lugar de ciência? Depois da catedral, a casa que mais impressiona o olhar do turista é o Templo de Volta. Não, não é uma outra igreja, mas sim um edifício circular neo-clássico, construído em honra do mais importante filho da terra, o físico Alessandro Volta (1745-1827), que foi inaugurado com pompa e circunstância quando se comemorou o centenário da sua morte. No interior, o visitante encontra muitos instrumentos usados por Volta (ou cópias deles, pois alguns foram destruídos por um incêndio numa exposição realizada em 1899, no centenário da invenção da pilha eléctrica). Do mais importante desses instrumentos – precisamente a pilha de Volta – existem aí valiosos exemplares. Ao vê-los percebe-se logo porque é que se chama pilha: Volta empilhou várias placas metálicas para conseguir uma tensão de cerca de um volt (o nome da unidade é uma homenagem ao sábio). No templo-museu, uma pintura com o físico a exibir a sua pilha a Napoleão em 1801 mostra que o poder político reconheceu rapidamente a importância daquela invenção.
De facto, com a pilha eléctrica, o século XIX pôde ser o século da electricidade. Graças a ela conseguiu-se pela primeira vez produzir uma corrente eléctrica estável num circuito, o que abriu o caminho ao motor eléctrico e ao dínamo. Não admira por isso que Como seja tão orgulhosa do seu cientista. Na terra quase tudo o lembra, desde a praça de Volta, com uma imponente estátua, até ao túmulo de Volta. Vale a pena dar uma volta a Como. Quem a der quererá decerto voltar…
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