Em 16 de Janeiro de 1946 chegava ao gabinete de Albert Einstein na Universidade de Princeton, uma carta de Reguengos de Monsaraz. Assinava-a António Gião, um físico aí nascido e nela era proposta uma teoria das forças fundamentais, um assunto que nessa altura ocupava a mente do sábio exilado.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
ANTÓNIO GIÃO, UM EREMITA CIENTÍFICO
Aguçando o apetite para o próximo número da "Gazeta de Física", que está quase a sair, sob a batuta competente da Teresa Penha, deixo aqui a minha crónica nessa revista da Sociedade Portuguesa de Física (na foto a casa de Gião em Reguengos de Monsaraz):
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6 comentários:
não nefebilata, mas sim nefelibata. um abraço e parabéns pelo excelente blog.
fernando b figueiredo
Caro Fernando Figueiredo
Já emendei, obrigado. Não sei como é que aparecem esse e outros erros...
um abraço
Carlos Fiolhais
Olá
É grande o prazer de saber que uma pessoa com o mesmo sobrenome que eu tenha se destacado na Física. Sou brasileiro e estou buscando informações sobre a família Gião em Portugal. Um grande abraço.
Wagner Gião
Tendo trabalhado 5 anos (entre 1962 e 1967) como assistente de investigação no extinto Centro de Cálculo Científico do Instituto Gulbenkian de Ciência, centro este cujo director científico era o Professor António Gião, meu chefe directo, parece-me ligeiramente incorrecta a imagem que este poster transmite (e também o outro aqui publicado em 24 de Agosto de 2009): ambos dão excessivo relevo à presença de António Gião em Reguengos. Transmitem a ideia que foi lá que ele fez a sua carreira científica! Ora Gião amava a sua terra e, quando eu trabalhei com ele, ia lá passar os fins-de-semana. Mas vivia em Lisboa, na Av. D. João V. E antes de viver em Lisboa, quando foi convidado para catedrático da Faculdade de Ciências, estava a viver em Paris que foi durante muito tempo a sua cidade. E julgo saber que também viveu em outras cidades europeias, o que aliás é reconhecido nos referidos posters. Terá escrito a Einstein durante o período, no imediato pós-guerra (Janeiro de 1946), em que, segundo ele próprio me disse, deixou a França e se refugiou em Portugal. Mas foi um interregno relativamente curto na sua vida. Não coincide de modo algum com as minhas memórias de António Gião que ele fosse um eremita da Ciência a trabalhar em Reguengos!
J. M. S. Simões Pereira
O meu nome é Carla e sou da família de António Gião.
Durante esta semana encontrámos este artigo ocasionalmente sem fazermos a mínima ideia da existência dele :-)
Se quiserem informações sobre a família Gião o meu Avô poderá dar pois era primo direito de António Gião. Se tiverem interesse enviem-me o vosso e-mail e entrarei em contacto.
Confesso que esta descoberta foi mesmo engraçada e interessante.
Cara Carla:
Qual é o seu endereço? O meu é público: por exemplo tcarlos@teor.fis.uc.pt
Carlos Fiolhais
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