sexta-feira, 10 de julho de 2009

COM A CABEÇA NA LUA

De um artigo de Sara Belo Luís, que acaba de sair na revista "Visão História" (número especial dedicado à viagem à Lua), respigo o depoimento prestado por Maria Luísa Malato Borralho e por mim próprio:

"(...) Maria Luísa Malato Borralho, professora na Faculdade de Letras na Universidade do Porto e uma das investigadoras do projecto Utopias Literárias e Pensamento Utópico, tem estudado o tema [a utopia das viagens à Lua]. E afirma: "[O filósofo francês] Bergson diz-nos que só nos conseguimos rir se formos superiores e estivermos distanciados. E a Lua é um óptimo sítio para nos sentirmos assim: superiores e distanciados. Porque se estivermos demasiado imbuídos nas situações, estas, em vez de risíveis, tornam-se trágicas".

"(...) Carlos Fiolhais está de acordo com o essencial da visão de Maria Luísa Malato Borralho. "Vemo-nos a nós pelos olhos dos outros", comenta o professor de Física da Universidade de Coimbra. E acrescenta: "Imaginamos os habitantes da Lua e, ao imaginá-los, estamos a fazer introspecção. É uma forma de ver o 'eu' ao longe, uma simulação de distância, que também nos dá a noção da nossa pequenez cósmica".

9 comentários:

Anónimo disse...

RICHARD DAWKINS COM A CABEÇA NA LUA!

É interessante e divertido observar o modo como Richard Dawkins se prepara para explicar a crescente evidência de design a nível da biologia molecular.

Nas palavras de Dawkins:

“It could be that at some earlier time, somewhere in the universe, a civilization evolved by probably some kind of Darwinian means to a very, very high level of technology— and designed a form of life that they seeded onto perhaps this planet.

… And I suppose it’s possible that you might find evidence for that if you look at the details of biochemistry, molecular biology, you might find a signature of some sort of designer"

A avaliar pelas suas próprias palavras, o problema de Richard Dawkins não é admitir a possibilidade de design na natureza.


O que ele não quer é admitir que Deus seja o Designer.


Como se sabe, à medida que se torna inequívoco que a vida depende de quantidades inabarcáveis de informação codificada e que esta só pode ter origem inteligente, o problema de Richard Dawkins aumenta.

Daí que ele já esteja a pensar em maneiras de o resolver.

O espaço e os aliens parecem ser uma saida airosa.

Como se vê, pelas suas palavras, essa resposta envolve muita ficção científica, muitos Aliens e certamente muitos OVNI's.

Só lhe falta dizer que foram os Klingons e os Vulcanos que semearam a vida na Terra.

Anónimo disse...

BIG BANG E A CRISE DO PRINCÍPIO COSMOLÓGICO (I)

A teoria do Big Bang afirma que toda a matéria, energia, espaço e tempo do Universo pré-existiram numa partícula do tamanho de uma cabeça de alfinete, vinda sabe-se lá de onde.

E então, sabe-se lá porquê, explodiu, expandiu-se de forma inflacionária, tendo a energia formado a matéria, as estrelas, as galáxias, a vida, e, em última análise, os seres humanos.

Tudo de forma irracional, claro.


Em bom rigor, não se trata aqui de uma teoria das origens, mas apenas da miniaturização do Universo.

Como chamava a atenção o astrofísico britânico Joseph Silk, a teoria do Big Bang é uma teoria sem princípio.


Além disso, é uma teoria que só tem alguma plausibilidade se postular entidades imaginárias, como matéria negra e energia negra, capazes de manter o Universo e assegurar a sua expansão.


Intimamente relacionado com a teoria do Big Bang, está o princípio cosmológico, um pressuposto teórico e filosófico associado a esta teoria.

O princípio cosmológico, ou coperniciano, afirma que vivemos num Universo sem centro nem fronteira. O mesmo tem sido sistematicamente utilizado para refutar a veracidade da Bíblia, à semelhança do que tem sucedido com outros argumentos falhados, como os dos “órgãos vestigiais”, “junk-DNA”, Lucy, Neandertais, “penas de dinossauros”, etc.

Como estes argumentos falharam, o princípio coperniciano também falhou.


As observações mais recentes desmentem essa visão do cosmos, levando alguns autores a advogar a adopção de uma cosmologia pós-coperniciana, que sublinhe a estruturação do Universo e a singularidade da Terra.

Nesse sentido tem apontado, por exemplo, a quantização das galáxias, que se estruturam em círculos concêntricos equidistantes.


Para muitos, tal mudança de paradigma é tabu, na medida em que toda uma visão naturalista do mundo cairia por terra.

No entanto, as evidências científicas podem torná-la inevitável.

Anónimo disse...

O BIG BANG E A CRISE DO PRINCÍPIO COSMOLÓGICO (II)


Por exemplo, um artigo recente, na revista “Science”, revela que alguns cientistas começam a pensar seriamente que o princípio coperniciano está errado, na medida em que encontram evidência de polarização no Universo.


No mesmo sentido, a revista Science et Vie, de Outubro de 2008, volta a enfatizar a singularidade da Terra e do sistema solar, com base em observações astronómicas, falando da necessidade de uma nova revolução coperniciana, mas agora de sentido contrário.


A Bíblia afirma que a Terra é singular, tendo sido especialmente desenhada para habitação do ser humano. Como não poderia deixar de ser, as observações científicas só poderiam corroborar esse entendimento.


Realmente, quando vemos as ideias propostas por alguns cosmologistas acerca da origem e da natureza do Universo, vemos que desde há muito foram ultrapassados os limites da ciência e da racionalidade, sendo tudo entregue à especulação, à imaginação e, porque não dizê-lo, à arte impressionista.

Assim, alguns físicos e cosmologistas, como Alan Guth, Andrei Linde, Leonard Susskind, Lisa Dyson, Paul Davies, etc. propõem-nos:

1) universos compostos por observadores desconectados no espaço (entre os quais estaríamos nós, a imaginar que estamos mesmos aqui na Terra);

2) universos constituídos por um número infinito de cérebros flutuantes, tornando os nossos cérebros normais altamente improváveis;

3) universos criados pelos seus observadores;

4) universos surgindo como bolhas de água em todas as direcções em todo o tempo;

5) universos que dão origem aos seus próprios observadores numa assentada;

6) universos de múltiplas reincarnações;

7) possibilidades de flutuações quânticas conduzindo a uma explosão que nos destruiria a nós e ao Universo num instante, 8) universos em que Deus evolui para depois criar o Universo, etc., etc.

Diante destas especulações, a ideia de que o Universo foi criado intencional e racionalmente por um Deus racional é aquela que permite fazer mais sentido da ordenação do Universo com base em leis estáveis, da sintonia do Universo para a vida, da singularidade da Terra e do sistema solar, dos múltiplos códigos paralelos com informação no DNA, da consciência humana, dos sentimentos morais, do bem e do mal, da linguagem, etc.

A Bíblia tem a explicação mais racional, na medida em que propõe que um Deus que é Razão criou o Universo, a vida e o Homem de forma racional.

Assim sendo, o Universo tem uma estrutura racional e pode ser entendido racionalmente por seres racionais, porque criados à imagem de um Deus racional.
São estas premissas que tornam a ciência possível.

Luís Alberto disse...

Padre João Carreira das Neves:

- A Bíblia não é a palavra de deus!...


- Sobre o Big Bang !..

Ver a partir de 3m48s .

Luís Alberto disse...

Corrijo: Padre Joaquim Carreira das Neves

Rui leprechaun disse...

...a teoria do Big Bang é uma teoria sem princípio.
Além disso, é uma teoria que só tem alguma plausibilidade se postular entidades imaginárias, como matéria negra e energia negra, capazes de manter o Universo e assegurar a sua expansão.



Sim, o Big Bang de há muito deixou de poder ser considerada uma explicação plausível para o universo. Só que, à falta de alguma outra, continua a ser a teoria por inércia, já que as alternativas existentes também não são satisfatórias... isto de um ponto de vista da ciência, claro!

A questão aqui é que a estrutura atómica assenta igualmente em bases erradas, como a impossibilidade da confirmação do inexistente "bosão de Higgs" irá confirmar. Porém, é sempre muitíssimo difícil pôr de parte aquilo em que se acreditou toda a vida - a crença religiosa ou científica, ou qualquer outra, tem o mesmo fundamento psicológico - pelo que os novos paradigmas demoram algum tempo a impor-se.

O princípio central é sempre "quanto mais simples, mais verdadeiro", ou tudo aquilo que é confuso e complexo, assente numa pura balbúrdia caótica e desprovida de elegância ou coerência interna, é necessariamente falso.

Já agora, há um blog português onde se ensina a raciocinar desde o bê-á-bá sobre tudo isto.

Search for it and you shall find it! :)

Pois se não há "inteligência"...

Rui leprechaun

(...como pode haver scientia? :))

Luís Alberto disse...

PRIMATAS MALDITOS, QUE MUTILAM MULHERES EM NOME DO deus DE ABRAÃO

MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA: ponto de vista do director da revista/editora islâmica portuguesa "Al Furqán"

Esclarecimento islâmico sobre a circuncisão das raparigas, por Mahomed Yiossuf Mohamed Adamgy*

03.09.2002


«Publicou o jornal "Público" de 10 de Agosto de 2002 um artigo intitulado "Do direito à diferença à estratégia da indiferença", da autoria de Helena Matos, onde a dado passo se fala da prática de excisão feminina ligada ao Islão.

Na qualidade de organização vocacionada para a divulgação do Islão em Portugal há mais de 20 anos, a revista "Al Furqán" entende ser seu dever esclarecer a respeito da circuncisão das raparigas (Khafd), do ponto de vista islâmico.

Se a circuncisão das mulheres é para ser feita, isso envolve cortar apenas a porção externa do clítoris e não cortar todo o clítoris. A "circuncisão feminina" do tipo praticado por alguns povos na Somália, Egipto e em alguns outros países africanos é uma mutilação proibida no Islão.

Um Hadice (dito do Profeta) relatado por Umm'Atiyyah diz: "Uma mulher costumava praticar a circuncisão em Medina. O Profeta (s.a.w.) disse-lhe: "Quando tu circuncidares, não cortes severamente, visto que é melhor para uma mulher e mais desejável para um marido" (relatado por Abu Dawud e al-Bayhaq).

Explicando este Hadice, os Ulama' (eruditos islâmicos) dizem que chama a atenção para o facto de, que se a mulher é circuncidada, isso a tornará mais sensível durante as relações sexuais e que lhes é dito para não cortar o clítoris porque isto resultaria em problemas sexuais. É apenas removido o prepúcio (bazr) do clítoris, não o próprio clítoris, como alguns, por ignorância, afirmam.

Muitos Ulama' dizem que este Hadice não transmite que isso seja uma obrigação, visto que transmite apenas um pedido.

O Hadice em causa pode estar a referir-se a um costume social pré-islâmico em que as mulheres costumavam ser circuncidadas.

Além disso, este Hadice é considerado Da'if (um Hadice fraco).

O próprio Abu Dawud comentou: "Não é uma forte tradição. Tem sido transmitida na forma Mursal (um elo perdido dos Sahabah)".

"Allah não deseja impor-vos dificuldade alguma; mas (apenas deseja) purificar-vos e completar o Seu favor sobre vós, para Lhe serdes agradecidos" (Alcorão, 5:6).

Termino este rápido esclarecimento, solicitando que do mesmo seja dado conhecimento aos leitores que, desta forma, ficarão em melhores condições para tirar as conclusões que se impuserem às suas consciências.

Os muçulmanos de Portugal agradecem e esperam, democraticamente, ver publicado o seu ponto de vista, que se fundamenta em princípios históricos e doutrinais, que devem ser postos ao alcance de quem busca, sinceramente, a Verdade».



*Mahomed Yiossuf Mohamed Adamgy é director da revista/editora islâmica portuguesa "Al Furqán".

Luís Alberto disse...

Qur’an Science - Scientific errors in Quranic verses

Anónimo disse...

Aqui está uma corajosa declaração de uma mulher na televisão Al Jazeera

O VIDEO É FALADO EM "ÁRABE", MAS O TEXTO TEM LEGENDAS EM INGLÊS.

A mulher é Wafa Sultan, uma psicóloga árabe-americana de Los Angeles.

É surpreendente que esta estação de TV do Dubai (com patrocínio árabe) transmitisse esta entrevista.

Penso que ela tenha a «cabeça a prémio» ...

Wafa Sultan é uma mulher esclarecida e de convictos valores humanistas.

A ARTE DE INSISTIR

Quando se pensa nisso o tempo todo, alguma descoberta se consegue. Que uma ideia venha ao engodo e o espírito desassossegue, nela se co...