sexta-feira, 19 de março de 2021

CALHAUS COM OLHOS CEGOS

 No passado dia 03.Março. 2021, publiquei aqui no DRN, um "post" que desejava não assumir aspecto premonitório. Estamos a duas semanas da festividade Pascal, altura ideal para o reproduzir  aqui porque, como nos adverte a sabedoria popular, "cuidados e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém."

Nele escrevi, há cerca de duas semanas: "As novas medidas a cumprir para o confinamento, anunciadas  pelas televisões nacionais, ontem  à noite, deram-me  a esperança de que, finalmente, o Governo mudou o rumo do discurso, pela voz de António Costa, por ter posto fim à atitude passiva de se deixar ultrapassar pelos acontecimentos para a eles se antecipar, através de uma programação que deixou de andar ao sabor da maré em que intenções frouxas eram  ultrapassadas pela não obediência a normativos com rigorosas sanções quando não cumpridas. Assim, era um corrupio de manifestações de cariz político ou sindical, de meninos em festas privadas com uma frequência numerosa em recintos fechados, etc., etc. "

Aproxima-se a Páscoa, estamos, precisamente,  a duas semanas da sua chegada,  que por ser uma época tradicional de famílias saudosas de se encontrarem, esses agregados familiares devem ser os primeiros a cumprir o confinamento decretado para que a pandemia do corona vírus seja combatida. Para que tal suceda, o Governo deve ser implacável a castigar, com mão pesada, os prevaricadores em benefício de uma sociedade responsável e fraterna. Simples multas são  apenas paliativos que nada ou pouco resolvem. Uns dias de cadeia para despertar consciências, isso sim. São preciosas vidas humanas que estão em jogo!"

Os que têm  cumprido as medidas do confinamento à risca, por vezes, em prejuízo da sua própria sanidade mental, não devem, nem querem , estar nas mãos de garotelhos que se não preocupam com vidas que lhes deram o ser,  sendo, como tal,  verdadeiros calhaus com olhos cegos por se recusarem a ver o evidente.

Das coisas que abomino são os delatores. Mas neste caso, entendo ser uma questão de civismo, ou mesmo de  verdadeiro humanismo,  para não nos tornarmos coniventes de um verdadeiro crime: atentar contra  vida humana! Cristo que morreu na cruz pelos homens não merece tamanha e horrenda heresia! 

P:S: Tendo verificado já aqui ter publicado um post com  este título "Mais vale prevenir do que remediar", alterei esse meu título para  o título actual.

Sem comentários:

O corpo e a mente

 Por A. Galopim de Carvalho   Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...