O ano
de 2020 não tarda muito. A União Europeia fixou algumas
prioridades para o
crescimento. Este deve ser inteligente (apostando na
educação, na ciência e na inovação),
sustentável (privilegiando um economia com menos carbono) e
inclusivo (favorecendo
o emprego e reduzindo a pobreza). Tudo isto são boas ideias
que Portugal está obrigado
a adoptar. Mas não
será fácil se não se começar
já e não se avançar com decisão. Por exemplo, a Europa quer
aumentar para 40% a
percentagem da população na faixa dos 30-34 anos que possui
um diploma do
ensino superior, partindo dos 38% actuais. Mas Portugal tem
hoje apenas 29%,
muito abaixo da meta europeia. Outro exemplo, a União
Europeia quer aumentar o investimento
na ciência em tecnologia para 3% do PIB a partir do valor actual de 2,1%.
O problema de
Portugal é que só tem 1,4%, tendo descido nos últimos quatro
anos do valor de
1,6% onde já esteve. Teremos, para atingirmos a média
europeia, de passar em
poucos anos para mais do dobro. Vejo, olhando para o passado
recente, muitas
dificuldades a transpor. Mas oxalá se consiga. A educação e
a ciência têm de ser impulsionadas se queremos ganhar o futuro.
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