Com o Dr. Élio Vicente,
director do Parque
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O tema que, legitimamente, explora o enorme sucesso do, entre nós, PARQUE JURÁSSICO, não sendo uma surpresa, voltará a mostrar-nos o sonho de John Hammond, imaginado em Nublar, uma ilha montanhosa de densa floresta tropical, no Pacífico, a cerca de 200 km a oeste da Costa Rica.
Para mostrar uma nova parte da história de Michael Chrichton, que Steven Spielberg passou ao cinema, (1993), a “Universal Pictures” e a “Amblin Entertainment”, em associação com a “Legendary Pictures”, a “NOS-Audiovisuais” e o “Zoomarine” promoveram a tão esperada antestreia.
Convidado de honra do Zoomarine foi-me dado privilégio de, à semelhança do simpático idoso personagem de John Hammond, dar as boas-vindas às centenas convidados para esta outra grande produção de Spielberg, num parque, o Zoomarine, que, à semelhança do retratado nesta ficção, exibe a maior e mais diversificada exposição nacional de réplicas robotizadas dos “grandes bichos”. Ficcionada no que diz respeito ao discurso científico, a história é simples.
Começa num dia radioso de sol, com uma multidão de visitantes, entre os quais muitas crianças, na espectativa de poderem admirar o milagre de uma bem conseguida manipulação genética.
Em cenários também eles imaginados, onde convivem espécies de dinossáurios separados no tempo por dezenas de milhões de anos (uns do Jurássico e outros do Cretácico) de diferentes habitats, os indivíduos admiravelmente reconstituídos graças ao progresso dos tão falados efeitos especiais e a consultadoria adequada, assumem configurações anatómicas e posturas que a paleontologia e a paleobiologia aceitam como plausíveis.
E é esse, em minha opinião, o grande mérito do filme.
A. Galopim de Carvalho
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