Entrevistado, um técnico de saúde com cargo de grande responsabilidade disse que poderiam estar envolvidos outros factores como o frio dos últimos meses. E, de seguida, tentando, talvez, repor a confiança do público, disse que, daqui para o futuro, saber-se-á exacta, rapida e centralmente a causa e hora de morte das pessoas, o seu sexo, idade e outras mais coisas que houver de importante para saber. E como? Simples: os médicos deixarão de passar certidões de óbito em suporte de papel e, em vez disso, usarão o suporte informático.Fiquei eu e ficou o país descansado! Poderemos morrer de causas que a ciência e a técnica é capaz de superar, mas o que é isso comparado com o facto de passarmos a ter estatísticas exactas, completas e na hora?
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3 comentários:
E não é de excluir que uma das próximas medidas de austeridade seja a redução da esperança de vida...
o preço da luz e do gás tem destas coisas.um frio de rachar e os mais velhos e pobres que se aqueçam com umas pás de terra por cima. e dinheiro para medicamentos também não há. um nojo este país.
ao menos na aldeia lá tinham as lareiras e fogões a lenha e tal ; agora , na cidade , dependem dos agiotas.
Há tanta lida em minha aldeia
se fora canto a voz do campo
e a colheita pede a passagem
para catar lenha de mancheia
o calor de minha aldeia
vestira-se a trato calado
pequenina e corriqueira
alva grinalda a luz candeia
e que dourando mais aquece
anseio é vigor, campo é trigal
alimento é farto e renova a vida
salva, labor é pão e vela guarida
que teus dias, se escassa prece
fora feliz, pela força braçal.
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