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35.º (E ÚLTIMO) POSTAL DE NATAL DE JORGE PAIVA: "AMBIENTE E DESILUSÃO"
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6 comentários:
No Brasil, salários decentes para docentes somente nas universidades e institutos federais, e isso se eles tiverem grau de doutor. Na prática, a educação é secundária ou simplesmente esquecida.
Não sei como é em Portugal o quesito salário dos professores da educação básica, no Brasil a massa recebe em média essa miséria aí.
No quesito formação a coisa também não anda nada bem no Brasil, quatro fatores assolam a formação: a falta de base do alunos que se dispõem ao magistério, o pedagogismo generalizado nas faculdades e universidades, o paternalismo e condescendência na formação e a falta de perspectivas na carreira.
Desculpem-me que vos diga, mas este post e estes comentários são demasiado redutores em relação a profissões que não requerem um diploma académico para serem exercidas. Um mecânico, um serralheiro ou qualquer outro profissional sem "canudo" não é menos do que um médico ou professor. Todas as profissões são importantes e necessárias nesta sociedade, como tal é justo que os salários sejam similares. Eu sou empregada de balcão e ao mesmo tempo estudo, ganho muito mal, trabalho mais de 50 horas por semana e não considero o meu trabalho inferior ao de um arquitecto ou de um investigador, por exemplo. É devido a esta forma de encarar a sociedade que países como Portugal e Brasil possuem aquelas desigualdades que todos nós conhecemos tão bem.
O problema, pelo menos no Brasil, não tem nada a ver com isso, e sim com a politicagem e falta de meritocracia...
«Se observador e coisa observada não se separam nitidamente, então ao avaliar um aluno estou também a avaliar-me a mim próprio. Antes havia quatro combinações possíveis: ou professor e aluno eram ambos maus, ou ambos bons, ou um deles era mau e o outro bom. A probabilidade teórica de o professor ser bom, sendo o aluno mau, era de 25%. Agora é nula. Eis o serviço que a Mecânica Quântica prestou à Educação.» - V. Rodrigues, Pensamentos, 2011
se por ensino for qualidade
que posto é valor naufragado
se o salário trás realidade
é bóia o professor brasileiro
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