domingo, 2 de outubro de 2011
PELA PORTA DO CAVALO
Não digam que são "plataformas" informáticas. São simplesmente más leis que ainda não foram revogadas. O caso das largas dezenas de alunos que recorrerram ao ensino recorrente, tiraram vintes da maneira que se sabe, e entraram, pela porta do cavalo, no ensino superior, passando à frente de quem é tão bom ou melhor do que eles, mas seguiu uma via normal de ensino, mostra como o ministro tinha razão quando afirmou que era preciso destruir a máquina da ministério. Não destruiu ainda o suficiente e as injustiças saltam à vista. Agora, para haver alguma decência no sistema de acesso ao ensino superior, só tem de criar vagas em número igual à dos estudantes que entraram pela porta por onde não deviam ter entrado.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sociedade Civil
Sociedade Civil : Físicos - A Física pode ser divertida... é uma ciência focada no estudo de fenómenos naturais, com base em teorias, atravé...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Cap. 43 do livro "Bibliotecas. Uma maratona de pessoas e livros", de Abílio Guimarães, publicado pela Entrefolhos , que vou apr...
2 comentários:
O que é preciso é acabar com as novas oportunidades e fazer um ensino recorrente decente, igual ao normal mas a horas decentes para quem trabalha!
Pois tendo como tínhamos um ensino nocturno em que aparecia quem queria e fazia os testes quando queriam e os professores davam aulas para dezenas de alunos de níveis de conhecimentos diferentes, então não adiantava grande coisa..
Quanto ao ensino superior é preciso acabar com os cursos da treta, das artes às ciências "sóciais" e abrirem mais cursos científicos, mas para isso é preciso acabar com o ensino secundário nos moldes que possui desde 86, nomeadamente a organização obsoleta por agrupamentos que mais não faz que aprofundar o problema das duas culturas como dizia snow e substituir por um ciclo com um leque mínimo de obrigatórias onde constem as matemáticas, as físicas e companhias, ao mesmo nível e para todos sem os sabores A, B e mesmo C como acontece agora, tendo as restantes carácter opcional.
Para tal também teríamos que acabar com a pouca vergonha das passagens administrativas do terceiro ciclo que ameaça chegar ao secundário.
Ter teríamos que fazer muita coisa, mas devia-se era começar por baixo, construir uma rede pública de pré-escolas, e sermos sérios, o resto viria por acréscimo.
O que era absolutamente indispensável era uma prova de acesso à carreira docente em que um candidato a professor de Matemática do 2º, 3º ciclo ou do secundário, por exemplo, devia ser capaz de obter uma classificação positiva na prova de exame de Matemática A do 12º ano.
E acabar com novas vagas para os grupos de recrutamento começados por 2 (são os do 2º ciclo). Podia alargar-se essa prova aos professores integrados na carreira nesses grupos mas que quisessem passar para os grupos do 3º ciclo e secundário (iniciados pelo algarismo 5).
Pelo menos começava-se a arrumar a casa.
No entanto, neste momento, o aparecimento desta prova poderia provocar uma explosão.
Enviar um comentário