Uma experiência conceptual proposta em 1935 por Erwin Schroedinger, um dos pioneiros da mecânica quântica, pode agora ser realizada graças aos cientistas do Instituto Sá Carneiro e da Universidade de Verão do PSD.
A experiência:
Dentro de uma caixa blindada e opaca está a líder do PSD. Ao pé, mas inacessíveis à líder, há um frasco cheio de gás de cianeto, uma amostra de material radioactivo, um martelo e um detector de radiação. O material radioactivo tem uma probabilidade de 50 por cento de emitir uma partícula de radiação ao longo de uma hora - e igual probabilidade de não emitir nada. Passado esse tempo, se a partícula tiver sido emitida, ela terá sido detectada pelo detector, que terá accionado o martelo, que terá esmagado o frasco, que terá libertado o veneno e morto a líder. Se não tiver sido emitida, nada terá acontecido à presidente, que continuará em funções.
A bizarria quântico-partidária:
Como o material radioactivo se rege pelas leis da mecânica quântica, ele pode ter emitido a radiação e não a ter emitido, dando origem a uma sobreposição desses dois estados. E como os estados de saúde possíveis da líder estão intrinsecamente ligados a esse fenómeno quântico, este também se encontra simultaneamente em dois estados radicalmente diferentes: Manuela Ferreira Leite está viva e morta ao mesmo tempo. Segundo esta interpretação probabilística da mecânica quântica é a interacção do observador (Marcelo Rebelo de Sousa) que provoca o colapso da sobreposição de estados: quando se abre a caixa, a líder está viva ou está morta. Será que é Marcelo Rebelo de Sousa que quando abre a caixa mata a líder? Existe uma realidade objectiva independente do observador? Envie as suas respostas para mata-a-manela@instituto.sa.carneiro.psd.pt.
3 comentários:
A Manela está morta e o Marcelo Rebelo de Sousa também.-
Manela está morta.-
E quem é que abre a caixa do Marcelo, para ver se este está vivo ou morto? Quem é o observador do observador? E onde termina a sequência de observadores?
O problema é sempre este. Seguir a interpretação de Von Neumann leva-nos ao solipsismo e, por consequência, à impossibilidade da Ciência.
De resto, mais uma desgraça do Marçal. Superficial, repetida e a roçar o erro científico. Pobre Schrödinger.
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