A
inteligência artificial, que entrou há muito nas nossas vidas,
tornou-se um tema ainda mais actual com a recente explosão de
ferramentas de linguagem como o ChatGPT. Os seus impactos são enormes:
haverá aumento da produtividade intelectual, mas também ameaças aos
postos de trabalho, à privacidade pessoal e à confiança social. Para os
criadores importa, além do mais, perceber até que ponto as máquinas são
uma ajuda ou uma catástrofe e como pode a autoria sobreviver neste
universo tão admirável quanto incerto. E, alargando a questão, importa
conhecer melhor, num mundo de procedimentos automáticos, o que nos
caracteriza comos seres humanos.
Como
é que, em ambientes de crescente automatismo, vamos reconhecer e
afirmar as componentes mais intensas e profundas da humanidade?
Neste
livro, que resulta de uma oportuna reunião organizada em 2023 pela
Sociedade Portuguesa de Autores, a relação entre inteligência artificial
e cultura é discutida pelos filósofos Daniel Innerarity e José
Barata-Moura, pelo físico Carlos Fiolhais, pelos juristas Patrícia
Akester e Javier Gutiérrez Vicén, pelo historiador José Pacheco Pereira e
pelo músico Pedro Abrunhosa.
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