Andrés Manjón y Manjón (1846-1923), catedrático da Universidade de Granada, foi, em Espanha, precursor do ideário da Escola Activa e fundador das Escolas de Ave Maria. O legado que deixou é imenso e de enorme valor.
Andrés Palma Valenzuela, professor da mesma universidade, trabalha há muitos anos, empenhadamente, nesse legado. Agora, por ocasião do centenário da morte de Manjón, publicou o volume que se apresenta na figura ao lado.
Trata-se de um "instrumento de consulta" para quem queira conhecer e aprofundar o pensamento e realizações de Manjón e perceber melhor o movimento de renovação educativa, com preocupações humanitárias, do início do século XX.
Com perto de mil páginas, o volume inclui um inventário de escritos do académico-pedagogo, bem como de estudos sobre a sua figura e obra, integrando uma extensa e funcional bibliografia. Mas, vai além disso: Andrés Palma Valenzuela, faz uma leitura interpretativa do conjunto e, a partir dela, apresenta perspectivas de futuro para a educação.
De grande valia são os manuais e recursos didácticos que Manjón elaborou e que não perderam actualidade, reflexo de um pensamento educativo intemporal.
Como colega e amiga de Andrés Palma Valenzuela, não posso deixar de me sentir tocada com a sua determinação em preservar uma memória que, pela sua inegável importância, deve prevalecer. Só a dedicação académica e pessoal permitem apresentar uma obra como esta. Fiquei muito feliz quando, hoje, recebi a ligação para a obra, de acesso livre (ver aqui)
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