domingo, 2 de julho de 2023

A HISTÓRIA AO TRONCÁRIO SEGUNDO O GENERAL AGOSTINHO COSTA

No dia 24 de Fevereiro, 
a Ucrânia, armada até aos dentes,
não respeitando o tabu aduaneiro,
invadiu a Rússia e suas gentes. 

Matou, violou, destruiu, queimou
tudo que encontrou pelo caminho
e nem S. Petersburgo nem Moscou
deixaram de achatar o focinho!

Enraivecida, a Rússia levantou-se, 
com o que lhe restava de exército, 
e, em contraofensiva, vingou-se 

do ucrânio, em universal descrédito,
subjugando-o, em combate leve 
e atenta às convenções de Genève. 

Eugénio Lisboa

31 comentários:

Anónimo disse...

Nem versinho (de pé quebrado), nem análise política (fora do testo)…
Deus nos perdoe!

Anónimo disse...

O que nos recomenda então?
O MAJOR-GENERAL Carlos Branco?

Certamente que, para o Eugénio esse também não é grande coisa.

De quem o Eugénio gosta é do Isidro Morais Pereira e também do Arnaut Moreira.

Que vergonha!

Eugénio Lisboa disse...

Respondo com brevidade aos dois anónimos (porquê anónimos?). Não sei quem é Arnaut Moreira, não gosto particularmente de Carlos Branco e até acho o major-general Agostinho Costa um homem simpático, convivial e divertido, que não hesitaria em ter como parceiro de tertúlia. Mas este afável general, tal como os dois anónimos que me tirotearam, ainda não perceberam que o regime de Putin nada, mas mesmo nada tem que ver nem com comunismo nem com marxismo. Tenho dito isto aos meus amigos comunistas (que os tenho e bons e sempre os tive, embora deles divirja), com afabilidade e perfeitamente perplexo por eles se porem ao lado de um oligarca milionário e promotor de outros oligarcas bilionários, todos eles proprietários de iates sumptuários, tudo gente que saqueia o pote do dinheiro da nação, além de gastarem fatias obscenas do orçamento nacional com forças armadas e armas nucleares, com fins de expansionismo imperialista, em vez de o gastarem a promover o bem estar do povo russo. E não me venham com o imperialismo americano: é mau, sim senhor, e merece o mais enfático repúdio, mas um imperialismo não justifica outro. O mundo ocidental e o não ocidental gastam todos fortunas com exércitos e armas de destruição maciça e cada vez menos a cuidarem de quem precisa. Vergonha, sim, é estar ao lado de um ex-bandido do KGB, tão infame como a PIDE que os anónimos, e com razão, provavelmente abominam. Não chega ser russo, para ser automaticamente de esquerda. Gorki era de esquerda, Putin é um desregulado sanguinário que há de acabar, às mãos dos seus compatriotas, num fim pouco apetecível e semelhante ao que tiveram os tiranos no teatro do bardo de Stratford. Assim seja, porque bem está o que bem acaba.
Eugénio Lisboa

Anónimo disse...

"a Ucrânia, armada até aos dentes, ....invadiu a Rússia e suas gentes."
Nunca ouvi isto a Agostinho Costa. Ouvi-lhe, sim, dizer que a Ucrânia não ganhará a guerra. É quanto basta para o detestarem apesar de ser evidente que a Ucrânia não ganhará, embora os ucranianos morram com as armas e incitamentos para a morte que lhes enviam de longe.
Zeca

Carlos Ricardo Soares disse...

Acho que nunca me habituarei a esta cultura de guerra virtual, do entusiasta e praticante major Agostinho. É por estas e por outras que o mundo ainda está nas mãos de jogadores poderosos viciados na batota. Não vejo mérito nenhum no facto de o Putin ter decidido condenar à morte os seus generais, soldados, mercenários e, a seguir, a população. Deve ter-lhe parecido bom negócio ver-se livre da sucata que andaram a armazenar durante a guerra fria, despejando-a sobre o vizinho odiado e, como medida pedagógica e disciplinar, para os castigar pelos maus hábitos, e justificar as patentes, dar-lhes ocupação punitiva. Putin não se livrará da responsabilidade de ser o carrasco da Rússia, embora o tenha feito assumindo-se carrasco da Ucrânia. Terão os russos capacidade para libertar a Rússia? Eis a questão.

Anónimo disse...

A NATO não existe?
Proponho um exercício: o México torna-se pró russo e começa a armar-se e a aderir alianças, militares etc.
Estrategicamente onde nos leva o enfraquecimento da Rússia? Ou não interessa pensar no longo prazo, só interessa o imediato?
Zeca

Alberto Moreno disse...

Enquanto continuarem anónimos para quê perder tempo. Que vão para "lá" pregar a liberdade de opinião. Aqui não lhes reconheço chão.

Anónimo disse...

Conheço um Alberto Moreno que é inteligente...

Anónimo disse...

Um grande desgosto do Eugénio foi intervenção da união soviética na libertação dos povos de África, dos colonialistas e da escravatura... incluindo Moçambique, aquilo com escravos é que era... agora é a criação de uma nova ordem mundial que se está a desenhar... e o Eugénio tem que aguentar-se.

Anónimo disse...

Não gosta do homem está muito bem.
Mas não é necessário desqualificar o homem que é MAJOR-GENERAL.

Eugénio Lisboa disse...

O meu caro Anónimo leu mal: eu não disse que não gostava do homem, disse até que o achava simpático, afável e divertido e que até me não importava de o ter como parceiro de tertúlia. Quanto às ideias e afectos dele é que não são os meus. E não percebo como um homem vivo e inteligente como é o major-general pode estar ao lado - porque está - de um carniceiro, ex-polícia da polícia mais sinistra da história humana, que é Putin. É só isto.
Eugénio Lisboa

Eugénio Lisboa disse...

Este anónimo, agora, à falta de argumentos, passou à calúnia. Mas não sou eu quem lhe vai responder. Pergunte aos escritores de Moçambique - os mesmos que, há pouco, por unanimidade, escolheram o meu nome para patrono de um Prémio Literário, o que pensam de mim.
Sabe o anónimo por que sempre rejeitei e rejeito o regime que o Senhor patrocina? Por nunca hesitar em recorrer à calúnia, como método de trabalho, quando se trate de liquidar um adversário. De nós dois, eu e o Anónimo, não era eu quem estaria equipado para sere um bufo da PIDE. Quem recorre assim à calúnia, está preparadíssimo para qualquer tarefa suja. E ainda por cima, calúnia anónima, bons deuses! Que lixeira! Se tiver um resto mínimo de dignidade, diga ao menos o seu nome e não seja cobarde.
Eugénio Lisboa

Eugénio Lisboa disse...

Diz: "Nunca ouvi isto a Agostinho Costa". Nem eu. Mas nunca lhe explicaram que uma caricatura exagera os traços? O meu soneto é uma sátira. Seguindo a sua linha de crítica, que apaga todo o sentido de humor, poderia também criticar o célebre soneto de Tolentino, dizendo que um colchão não cabe no penteado de uma senhora. Mas nem eu nem Tolentino escrevemos um texto realista e muito menos fizemos um retrato realista. Se lesse o grande Jonathan Swift como leu o meu soneto, havia de chegar a lindos resultados. Eu não escrevi um ensaio erudito, escrevi um poema satírico. Será necessário explicar tudo isto?
Eugénio Lisboa

Anónimo disse...

O Eugénio não hesitou em recorrer à CALÚNIA para liquidar o seu adversário que é o MAJOR-GENERAL Agostinho Costa, e escreveu que, este está ao lado de um carniceiro.

Caluniou, sem hesitar, um homem integro, livre, que diz aquilo que pensa, um homem único, de imensa verticalidade que é incontestável, a sua personalidade é estímulo à integridade, e aos valores humanos, é um exemplo e que deixa aos portugueses.

Foi sobre este homem que o Eugénio largou o seu veneno.


Eugénio Lisboa disse...

O Anónimo não distingue entre ironia e calúnia. O problema é seu. Nunca disse que o major-general não era digno, mas sim que, por cegueira, estava ao lado de um carniceiro. E está, como estão muitos amigos meus, que, nem por serem meus amigos, estão isentos de crítica. Defender a Rússia de Putin é uma ignomínia, no entanto há muita gente boa que o faz. É a condição humana. Como sei quão contraditória e imprevisível é a natureza humana, descrevo-a, fugindo a escorregadios juízos de valor. Por isso, digo e repito: acho o general uma pessoa simpática, afável e inteligente, mas está, por cegueira RELIGIOSA, ao lado de um carniceiro. NÃO é calúnia: é chamar os bois pelos nomes. A Ideologia Fria, na qual se penduram os que não podem viver sem uma religião, é isso mesmo: uma RELIGIÃO. Veneram-na os que odeiam o pensamento descomprometido ou, mais simplesmente, os que odeiam pensar. Os tais "clercs" traidores, de que falava o grande Julien Benda. Se o general não estivesse cego por uma ideologia falida depois de ter sido mortífera, não diria as baboseiras que tem dito, apesar de ser um homem inteligente. E agora, o Anónimo que me caluniou vá chamar caluniador ao primo do tio do seu bisavô!
Sem consideração nenhuma,
Eugénio Lisboa

Anónimo disse...

Da NATO é que ninguém quer falar. Nem dos antecedentes de Fevereiro de 2022.
Agostinho Costa não me parece estar ao lado da Rússia, limita-se a fazer análises
objectivas. Ele diz (é disto que não gostam) que a Ucrânia não vencerá. Parece-me óbvio mesmo que não se goste. Salvo se tropas da NATO entrarem nos terreno, aí a Rússia está frita. Mas entramos num outro patamar com risco de guerra mundial e nuclear a sério. Só com ucranianos a morrerem não se chega á vitória.
Desejarmos a vitória da Ucrânia pode comparar-se com eu desejar que os futebolistas da associação da minha aldeia vencem o Benfica. Posso torcer pelos meus mas numa análise fria tenho de reconhecer que o Benfica ganha. Parece-me esta a postura de Agostinho Costa.
Zeca

Eugénio Lisboa disse...

Mais uma vez: eu escrevi um poema satírico e um poema satírico não se analisa assim. Não escrevi um texto de história nem de ficção realista. FIZ UMA CARICATURA! Fiz um SO-NE-TO SA-TÍ-RI-CO. A falta de sentido de humor é uma das tristes características dos intelectuais afectos às autocracias duras. Não sabem rir, o que os torna perigosos. O general Agostinho Costa até sabe sorrir e rir, por isso o acho afável, mesmo não concordando com ele.
Quanto à Rússia ir ganhar a guerra, não me pronuncio, porque não sou especialista. Porém, espero ardorosamente que a não ganhe, mas que não saia demasiadamente humilhada, o que não seria bom para ninguém. É só isto.
Eugénio Lisboa





Anónimo disse...

Aí esperas ardorosamente... então estas no mundo da fantasia como alerta o Major-General Agostinho Costa.

Nesse mundo estão aqueles que nada lhes importa, apenas a derrota da Rússia, porque para eles pode ser até ao último Ucraniano.

Vai lá ao primo do tio do teu bisavô que mereces.

Eugénio Lisboa disse...

Esse seu tratar-me por tu, sem eu lhe dar autorização para isso, revela bem a falta de educação, para não dizer a boçalidade deste Anónimo. Mas isso tem cura difícil, para não dizer improvável.
Quanto à Rússia no poder actualmente (não me refiro ao povo russo em geral nem à grande cultura russa que admiro), não sei como se pode admirar um regime que está constantemente a fazer a chantagem do seu poder nuclear. O grande problema e tragédia do pobre povo russo foi nunca ter conhecido a democracia. Têm andado a saltar de czar em czar (Nicolau, Lenine, Staline,.........Putine), tendo chegado ao século XXI, sem ter experimentado mais nada do que tirania e tiranos, cada um pior do que o anterior... Há quem goste, sobretudo não tendo de viver lá, mas recomendando-o aos outros.
Porém, se representa, para o Anónimo, felicidade pensar que a Rússia vai ganhar a guerra, não sou eu quem lhe vai abalar a fé. É próprio de gente como o Senhor pautar o seu comportamento pela fé e não pelo pensamento. Pensar aflige. Crer é um descanso. Cada um come do que gosta.
Eugénio Lisboa

Anónimo disse...

O Major-General Agostinho Costa já explicou tantas e tantas vezes que uma potência nuclear nunca perde uma guerra quando é tida como existencial, e que é assimque a Rússiaa vê... e vem este anjinho a apresentar-se aqui disponível para uma tertúlia com o Major-General e para lhe dizer que espera que a Rússia nao ganhe a guerra, mas que não saia demasiado humilhada.
E falar em PAZ incomoda os anjinhos!

Anónimo disse...

" Há quem goste, sobretudo não tendo de viver lá, mas recomendando-o aos outros."
Boa, é como a guerra. Há quem goste e até atiça e envia material....ficando por cá no sossego e que morram os ucranianos.
Que a guerra continue enquanto houver um ucraniano. Não gosto.
Zeca

Anónimo disse...

Para continuar a guerra as pessoas com a mesma mentalidade do Eugénio estão sempre a dizer o slogan "Não esqueçamos que a Ukrania é o país invadido e a Rússia é o país invasor". E no entretanto lá vão mais uns milhares de Ukranianos.Quem tem amigos destes não precisa de inimigos.
É este o grau de cultura que tem o Eugénio, que importa, desde que a Rússia perda a guerra.
Há tantos Eugénios neste país, que daqui nada de bom verá a Ukrania.

Gritem pela PAZ, nas ruas, nas televisões, onde for preciso, GRITEM PAZ ó intelectuais abortados.

Eugénio Lisboa disse...

Que paz? Qual paz? A paz imposta aos invadidos e escaqueirados, a bem da glória dos agressores? Querem paz? É fácil: o Sr. Putine sai de um território onde nunca devia ter entrado, paga os custos de tudo o que destruiu e submete-se a ser julgado por horríveis e inqualificáveis crimes de guerra que cometeu. Quem não tem sensibilidade para se comover com toda esta barbaridade (QUE CONTINUA) é um carniceiro do mesmo calibra que o pidesco e assassino Putine. O mais extraordinário disto tudo é o desplante com que esta gente fala de paz! É como no tempo da Guerra Fria, em que um certo regime falava de paz, enquanto fomentava a guerra, com pombas de Picasso e tudo! A palavra PAZ deve ser uma das palavras mais conspurcadas por estes trapaceiros que sempre se encostaram aos tiranos de boa consciência... Os bons deuses nos preservem destes modernos Tartufos â procura de um novo Molière que os dispa no palco!
Não volto a isto, para dar ao Anónimo o prazer torpe de ser o último a cuspir.
Eugénio Lisboa
Sublinho de novo a cobardia do anonimato que, à partida, desqualifica tudo quanto este senhor diga. Um cobarde não tem o direito de falar de dignidade.

Anónimo disse...

"Ukrania é o país invadido e a Rússia é o país invasor" Isto é verdade. Mas esquece as actividades anteriores da NATO e as guerras de antes de Fevereiro de 2022.
Zeca

Anónimo disse...

"em que um certo regime falava de paz, enquanto fomentava a guerra, " Em Granada, no Chile etc.
Zeca

Anónimo disse...

A PAZ que uma Mãe implora quando tem um filho que está lá na frente de combate para morrer.

É essa PAZ Eugénio.

A tua soberba pela Rússia cega-te.

Anónimo disse...

Ó Eugénio por favor, compreende lá, e de uma vez para sempre que, e vou escrever em maiúsculas que NA GUERRA, PARA TERMINÁ-LA, NÃO IMPORTA QUEM TEM RAZÃO.

Nota: é interessante verificar como pode um indivíduo, que tendo lido este e o outro mundo, apresentar uma mentalidade do nível médio de um adolescente.

Carlos Ricardo Soares disse...

O Major-General Agostinho Costa já esteve mais longe de fazer um discurso pacifista. No início da invasão, para ele, nem sequer havia guerra. Depois, a contragosto, lá foi obrigado a reconhecer que, a haver guerra, era da Ucrânia contra a Rússia, tornando-se notório que lamentava a situação. Se a Ucrânia persistir em reconquistar o seu território, à medida que isso se for consolidando, não só o Major-General Agostinho Costa como muitos dos que apoiavam e apoiam a violência da Rússia sobre a Ucrânia, vão perceber a vantagem de defender a paz e de não estar do lado dos agressores.

Eugénio Lisboa disse...

Se eu tivesse lido isto antes! George Bernard Shaw: "Há muito que aprendi que não se deve lutar com um porco. Sujamo-nos e, além disso, o porco gosta." O tempo e a energia que eu não teria perdido! Aprender até morrer...
Eugénio Lisboa

Anónimo disse...

Se tu tivesses lido isto antes! Pablo Neruda: "Os poetas odeiam o ódio e fazem guerra à guerra." Não chegarias a poeta... mas serias mais humano.

Anónimo disse...

Se dois dois lados, Rússia e Ucrânia, pensarem, como o Eng. Eugénio Lisboa, a paz só chegará quando de uma das partes estiverem (quase) todos mortos. E muito provavelmente isto acontecerá do lado ucraniano.
Zeca

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