A estupidez coloca-se na primeira fila, para ser vista;
a inteligência
coloca-se na retaguarda,
para ver.
Bertrand Russell
A estupidez humana é infinita,
dizia-o um grande cientista.
Ela é-o, mesmo se erudita,
narcisista, fascista ou masoquista.
Ela não muda de opinião,
porque isso é sempre doloroso:
é bem mais fácil ter sempre razão,
ainda que tê-la seja merdoso.
A teimosia é o condimento
que é mais presente na composição
da estupidez: não paga emolumento
e levanta-se, se dá tropeção.
O teimoso nunca percebe nada,
mas anda sempre erecto na parada!
Eugénio Lisboa
10 comentários:
Quando me enviarem para a frente de combate vou perguntar porque é que eu tenho de ir e o filho do Eugénio Lisboa não.
Alguém me dirá: porque tu és estupido e ele é inteligente.
Assim, Tu estupido ficas na primeira fila, e vais para o abate e ele inteligente fica para cá para ver.
Esclareço:
Ela é narcisista, fascista, egoísta, teimosa, estúpida, sempre em pé e merdosa. Não quero que ninguém fique com dúvidas.
Ah! E o carocho ou rato bravo que queira casar com a Carochinha que vá ele para a cozinha, que varra o chão, que ganhe o tostão e que caia no caldeirão!
Que eu quero lá saber!
O inteligente é cobarde!
Quando estive a lecionar adolescentes delinquentes, havia sempre um líder pela negativa que obrigava os outros a roubar, ficava com os lucros e nunca era preso. O inteligente! Mas estavam TODOS lá dentro!
Os menores.
O Eugénio Lisboa diz asneiras, insulta e tem os dentes tortos. Ninguém o leva preso porque já lá está dentro e não vale a pena dar-lhe corretivos! Sofre de delinquência juvenil. Inteligente, talentoso, mas não vale um chavo. Havia de ser meu aluno...
Eu percebi.
Este anónimo das 8.30, ressumando ressentimento e ideologia assanhada, apenas demonstra como vale a pena escrever o soneto que escrevi. A diferença entre mim e ele é que eu assino o que escrevo. Descartes estava enganado: o bom senso não é a mercadoria mais bem distribuída do mundo: a mercadoria que mais abunda e mais bem distribuída se acha é a estupidez. quanto a ser seu aluno, nem a brincar. Se o Anónimo é professor, a pena que eu tenho dos seus alunos, que têm, por professor, alguém que odeia o espírito livre, se orienta por catecismos ideológicos e tem por prisão a liberdade de pensar dos outros! Sempre, abertamente, combati o Estado Novo, mas não combati uma ditadura para, logo a seguir, entrar noutra. Seria como saltar da frigideira para o lume. Se o Anónimo gosta, coma do que gosta. E, já agora, falando de insultos, não fui eu quem insultou. Os insultos são ensinados nos seus catecismos e não frequentam os meus livros de filosofia.. (Falar de estupidez não é insultar: é falar de algo que se opõe à inteligência: é caracterizar.)
Eugénio Lisboa
Eugénio Lisboa
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