sábado, 14 de janeiro de 2023

O SILÊNCIO EM TEMPO DE TIRANOS

No tempo dos tiranos, o silêncio   
não chegava para salvaguardar  
o cidadão que usava esse artifício,   
pra, com ele, o tirano sossegar.      
  
Mais que o ataque frontal, o tirano   
temia o que escondia o mutismo   
do obstinado cidadão romano:   
no mutismo, anicha-se o abismo.   
  
Calar era fusível que ardia,   
quando chegava a desconfiança.   
Se o tirano, por fim, enlouquecia  
  
o silencioso perdia a esperança:  
restava-lhe acabar com a chicana   
e aguardar a guarda pretoriana.   
  
Eugénio Lisboa   
  
Isto continua válido, nas tiranias de hoje. Os que, como Traseia, se calam, para se não comprometerem, acabam como Traseia: executados pelo que não disseram. Investir no silêncio é um mau investimento. Morre-se à mesma, e sem glória.

2 comentários:

Anónimo disse...

Silêncio, sussurro mudo que invade a mente,
É como uma brisa suave que acalma o ser,
Espalhando paz e tranqüilidade imensa,
Ao longo de cada canto do universo.

Não há nada mais puro e belo que o silêncio,
Que se estende por toda parte, sem fim,
Como uma música que a alma se delicia,
E que traz consigo a paz e o equilíbrio.

É no silêncio que encontramos a verdade,
E que podemos ouvir a voz da razão,
É no silêncio que encontramos a luz,

Que nos ilumina e nos guia através da vida.
Silêncio, és a mais preciosa das bençãos,
Que nos trazes paz, serenidade e esperança.

Anónimo disse...

Silêncio, o refúgio dos que lutam

Contra o tirano do tempo e do poder

És a paz que encontramos no clamor

És a luz que ilumina a escuridão

E que nos mostra a verdade da existência

És a força que nos dá coragem

Silêncio, és a arma mais poderosa

Contra o tirano que nos oprime

És a liberdade que nos faz livres

E a esperança que nos guia na jornada.

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