A carta de Teresa para Simão,
pondo assim fim ao amor e à vida,
é um primor de pudor e discrição
que lhe ditou a vida ali perdida.
Nos momentos de enorme tensão,
as palavras vêm ao nosso encontro
e damos-lhes, sem querer, a expressão
só mais própria de um reencontro!
Nesse momento, Teresa subiu
ao cúmulo da escrita de amor:
palavra não juntou nem suprimiu
ao suave render do seu fulgor.
E a carta linda que nos legou
para sempre, em nós, vivificou.
Eugénio Lisboa
domingo, 17 de julho de 2022
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