A carta de Teresa para Simão,
pondo assim fim ao amor e à vida,
é um primor de pudor e discrição
que lhe ditou a vida ali perdida.
Nos momentos de enorme tensão,
as palavras vêm ao nosso encontro
e damos-lhes, sem querer, a expressão
só mais própria de um reencontro!
Nesse momento, Teresa subiu
ao cúmulo da escrita de amor:
palavra não juntou nem suprimiu
ao suave render do seu fulgor.
E a carta linda que nos legou
para sempre, em nós, vivificou.
Eugénio Lisboa
domingo, 17 de julho de 2022
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
VIOLINOS COM BÁRBAROS À PORTA
A voz de Eugénio Lisboa na poesia que nos deixou, Quando uma orquestra toca Mozart, enquanto o Titanic se afunda, dá um grande exemplo da...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Não Entres Docilmente Nessa Noite Escura de Dylan Thomas (tradução de Fernando Guimarães) Não entres docilmente nessa noite seren...
-
Por A. Galopim de Carvalho No léxico geológico o vocábulo “palingénese”, radicado nos étimos gregos “palim” que quer dizer de novo, e “gén...
Sem comentários:
Enviar um comentário