Do meu querido amigo, Eugénio Lisboa, académico e crítico literário, recebi estes versos que publico com muito gosto:
Ao João Filipe Bugalho.
Há já muitos, muitos anos,
onde o espaço era imenso,
naqueles meridianos,
onde o sol era intenso,
naqueles anos, dizia,
em que a vida era doce
e o amor florescia,
por mais dura que fosse
a luta do dia a dia,
era ali que acontecia,
que tudo se dilatava,
que o tamanho aumentava
de tudo o que era bom,
que assim nos sustentava,
naquela imensa baía,
ouvindo, do mar, o som!
Tendo assim experimentado
o sabor do paraíso,
já não é, digo eu, preciso
temer o assalto tentado
pela peste que nos tenta:
ter vivido nos alenta!
O passado sempre conta
quando o vírus já desponta".
Eugénio Lisboa
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5 comentários:
Damos sempre a conhecer o que já conhecemos e sabemos que é válido por e para todos.
Faça um poema novo, Professor Rui. Coragem!
A morte é.
A morte é um.
A morte é um céu
descido
à Terra.
À terra
descido é.
Um.
Um céu imenso.
F.C.
Este belíssimo poema não é da minha autoria, mas do meu estimado amigo Eugénio Lisboa que mo enviou e eu me senti muito honrado em ter servido de mensageiro. O seu a seu dono!
De Eugénio Lisboa, recebi este comentário de que me faço mensageiro com enorme gosta.
Assim: "Agradeço a simpatia da sua leitura. Mesmo atribuindo a autoria do meu poema ao meu amigo Rui Baptista, sinto-me tocado. Aliás, a autoria pouco interessa, o importante é que o poema faça o seu caminho, nestes dias difíceis de uma peste que nos cerca".
Já tenho em meu poder um outro poema deste autor para publicar.
Grato pelos seus versos que apreciei.
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