GRADIVA LANÇA COSMOS: MUNDOS POSSÍVEIS de Ann Druyan
A viagem empolgante pelo universo prossegue contada por quem viveu com Carl Sagan a odisseia de Cosmos
A viagem empolgante pelo universo prossegue contada por quem viveu com Carl Sagan a odisseia de Cosmos
- Cosmos: Mundos Possíveis de Ann Druyan está já disponível para venda nas livrarias virtuais e no site da Gradiva - www.gradiva.pt - e é a continuação da emocionante odisseia que Carl Sagan e Ann Druyan começaram juntos com a série e o livro Cosmos editado pela Gradiva na década de 80. Cosmos: Mundos Possíveis é publicado internacionalmente em simultâneo com a exibição da série homónima desde dia 9 de Março (à segunda-feira, às 22h10m) no canal National Geographic.
Em Cosmos: Mundos Possíveis, Ann Druyan prossegue a aventura electrizante que iniciou há 40 anos com Carl Sagan transportando o espaço para as salas de estar de milhares de famílias e inspirando uma geração de futuros cientistas. Baseado na série de televisão homónima actualmente em exibição e apresentada pelo astrofísico Neil deGrasse Tyson, este livro inovador e visualmente deslumbrante mostra como a ciência e a civilização cresceram juntas. Desde o surgimento da vida no fundo do mar até à construção de naves espaciais movidas a energia solar, passando pelo Big Bang e pelos meandros da inteligência em muitas e diversificadas formas de vida. Ao longo de 13 capítulos Ann Druyan documenta o percurso da humanidade até ao presente e antecipa o futuro que nos está reservado através do seu talento ímpar em simplificar a explicação de conceitos científicos complexos.
Através de fotografias evocativas e de um vasto leque de ilustrações Ann Druyan relata descobertas importantes para o progresso da humanidade, desde as missões Voyager nas quais participou com o seu marido, Carl Sagan, até às mais recentes descobertas da missão Cassini-Huygens sobre as luas de Saturno. Este contagiante Cosmos: Mundos Possíveis, numa narrativa de tirar o fôlego, sublinha, como o havia feito Carl Sagan na edição de Cosmos dos anos 80, como nós, humanos, podemos ser portadores de uma nova consciência da nossa existência na Terra e no cosmos - lembrando novamente que o nosso planeta é um ponto azul claro num imenso universo de possibilidades.
Numa entrevista dada recentemente ao canal National Geographic e à Gradiva, Ann Druyan afirmou ter esperança que o cenário de pandemia que vivemos «seja o momento para despertarmos» e «começarmos a viver de acordo com a escala de tempo dos cientistas».
Tenho imensos sonhos interestelares. Primeiro, tenho sorte. Este pode parecer um tempo vazio e sombrio em que a nossa auto-estima nunca esteve tão baixa como está agora, mas penso quão afortunados somos por vivermos numa época em que a ciência afastou a densa cortina da noite, permitindo-nos ver e compreender as estrelas e tudo o que nos rodeia. Os inputs das descobertas científicas são tão poderosos como as quedas de água, trazem-nos tanto conhecimento. E, no entanto, ao mesmo tempo, assemelhamo-nos a uma civilização de zombies que parece não querer acordar para que possamos salvar-nos, salvar o nosso futuro, proteger os nossos filhos e netos... Neste período de quarentena devida ao vírus COVID19, as pessoas começaram subitamente a ouvir os cientistas e a levar finalmente a sério aquilo que eles dizem. E a minha esperança é que façam o mesmo com os avisos que andam a fazer há cerca de 20 anos relativamente ao aquecimento global, ao aumento da temperatura média do planeta e acerca dos danos que estamos a provocar ao nosso habitat, ao ambiente de todo o planeta e às outras espécies... Que este seja o momento para despertarmos, para começarmos a pensar seriamente e para começarmos a viver de acordo com a escala de tempo dos cientistas, não apenas até às próximas eleições ou de acordo com os mais poderosos interesses corporativos, mas tendo em mente de forma muito séria o futuro dos nossos descendentes.
Leia aqui na íntegra a entrevista com a autora dada em exclusivo para Portugal num trabalho conjunto entre a Gradiva, através do actual director da colecção Ciência Aberta, Carlos Fiolhais, e o canal National Geographic.
Ann Druyan foi directora criativa do Voyager Interstellar Message Project da NASA e directora do programa da primeira missão espacial a vela solar, lançada num míssil balístico intercontinental russo em 2005. Com Carl Sagan, seu falecido marido, foi co-autora de Cosmos: Uma Viagem Pessoal, e de seis êxitos de vendas do New York Times. Foi a principal produtora executiva, directora e co-autora de Cosmos: Odisseia no Espaço, com que ganhou os prémios Peabody, Producers Guild e Emmy em 2014. Druyan é produtora executiva, escritora, directora e criadora de Cosmos: Mundos Possíveis, transmitido pela primeira vez em 2020.
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