Meu artigo no Público de hoje (na imagem, a gripe espanhola de 1918-1919):
Estávamos esquecidos das epidemias. No entanto, a
história está cheia delas. A peste negra, causada por uma bactéria oriunda da
China, dizimou a meio do século XIV mais de um terço da população europeia. A gripe espanhola, devida ao vírus H1N1,
cuja origem não é consensual, atacou em 1918, estimando-se que tenha causado a
morte de 2,8 por cento da população mundial. Em 2009, tivemos a gripe A, devida
a uma nova estirpe do H1N1 vinda do México, que deve ter custado a vida a mais
de 200 000 pessoas. Agora, bateu-nos à porta, vindo da China, o vírus SARS-CoV-2
(o nome provém da grande semelhança genética com o vírus do SARS, surgido em
2002), que, à hora em que escrevo, causou mais de 800 000 casos
em todo o globo, com mais de 40 000 mortos. O
pior é que estes valores estão a subir à taxa diária de 10%.
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