Artigo de Helena Peralta na revista do Montepio, para o qual dei algumas contribuições:
A nível mundial
Vamos continuar a assistir, durante 2015, ao crescimento da investigação na China. Este país tornou-se o segundo maior investidor em ciência e investigação, ultrapassando
o Japão e ficando
apenas atrás dos
Estados Unidos.
Já na Europa espera-se que comece a sério, como afirma o físico Carlos Fiolhais,
o Horizonte 2020, o
programa comunitário de investigação e
inovação, dotado de
77 mil milhões
de euros destinados
à investigação.
Raquel Seruca,
investigadora e vice-presidente do Instituto
de Patologia e
Imunologia Molecular
da Universidade
do Porto, refere que a
investigação científica está a beneficiar
de uma abordagem
multidisciplinar, que
tende a continuar
em 2015. A especialista
avança que
há um grande investimento
na saúde
pública, nomeadamente
no combate
a doenças como
a malária e o ébola.
Na área da Física,
Carlos Fiolhais, docente
e investigador
na Universidade de
Coimbra, prevê que
a continuada expansão
das nossas
possibilidades de
cálculo continue a
dar aso a simulações
sobre matéria condensada
e matéria
complexa.
O interesse
pelo sistema solar
vai continuar.
No caso português,
Fiolhais espera que
em 2015 haja uma
inversão na política
científica de retração
do investimento.
“É previsível que a
mudança de política
traga a necessária reposição
de confiança
na gestão da ciência
em Portugal, que
neste momento está
muito abalada”, diz.
ÁSIA
Uma importante movimentação surge na Ásia, já que se acredita que a China possa vir rapidamente a suplantar os EUA como superpotência mundial
PRINCIPAIS
TENDÊNCIAS NA
CIÊNCIA
1
A China vai continuar
a ser um dos maiores
investidores em
investigação e ciência
2
A investigação beneficia
de uma abordagem
multidisciplinar muito
importante
3
Acentua-se a
investigação no campo
da saúde, sobretudo das
doenças da pobreza,
como a malária
4
Doenças neurodegenerativas
e cancro
estão a atrair maior
atenção da comunidade
científica
5
Novas tecnologias,
sobretudo na imagem,
estão ser muito úteis
nas ciências da saúde
6
Na Física continuará
a expansão das
possibilidades de
cálculo. A Universidade
de Coimbra instalará o
maior supercomputador
português
7
Interesse pelo sistema
solar vai continuar,
estando prevista para
julho a passagem da
sonda New Horizon pelo
planeta Plutão
8
Entra [de novo] em funcionamento
o acelerador LHC, o maior
acelerador de partículas
construído pelo homem.
Helena Peralta
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2 comentários:
São seguramente 77 mil milhões de euros destinados à investigação que possa infernizar ainda mais as nossas vidas com falsas ideias de progresso e muita tecnologia.
Sim, o senhor com certeza que preferia viver na Idade da Pedra, não era? Mas olhe que não vejo a queixar-se da tecnologia que permite que venha dizer coisas tão absurdas e sem sentido nenhum como essa. Se a tecnologia torna a sua vida num inferno assim tão grande, vá para a Antártida viver com os pinguins.
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