Foi preciso, em poucos dias, morrer um grande poeta - Herberto Helder - e um grande cineasta - Manoel de Oliveira - para que neste triste país despontasse um pouco de alegria. Essa estranha alegria que está nas suas artes, de que é feita a arte.
Aquelas vozes insistentes e torturantes que da vida só conhecem uma nota e que, arrogantemente, querem reduzir toda a vida a essa nota, passaram a ruído de fundo. Mas voltarão ainda antes da missa do sétimo dia.
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