quinta-feira, 9 de maio de 2013

A MEDICALIZAÇÃO DA SOCIEDADE


Medicalização da Sociedade
Hoje dia 9, pelas 21h00, 
Livraria Almedina Estádio Cidade de Coimbra.

3 comentários:

António Piedade disse...

Um acrescento em jeito de nota para discutir:

A sociedade em que vivemos está fortemente influenciada pela toma de medicamentos em excesso e muitas vezes desnecessários. Verfica-se epidemiologicamente uma pandemia na toma de medicamentos para tudo e para nada. Por outro lado, há uma dimnuição do tempo e qualidade na interacção paciente médico o que acentua a prescrição quando haveriam outras alternativas (em alguns casos, claro está). Por outro lado verifica-se a transformação dos alimentos em medicamentos e uma cultura de toma inconsequente de suplementos alimentares (que são eliminados pela urina...). A pressão da industria farmacêutica também ajuda a medicalizar a sociedade.

Já ninguém aguenta uma dorzinha - toma logo um analgésico - já ninguém consegue andar uns dias constipado sem tomar um medicamento, muiita gente toma medicamentos em vez de ter hábitos de vida saudáveis que faria com que não precisasse deles. Generalizei mas não exagerei muito, pois não?

E depois há o problema das doenças crónicas que se avolumaram com o aumento da longevidade. E mesmo aqui, os cidadãos são conduzidos para um estado de dependência de medicamentos, quando muitas vezes poderiam ter uma qualidade de vida melhor pela convivência com os seus familiares, com um sentido de utilidade que a sociedade lhes rouba...

Anónimo disse...

Culpem a a classe médica ou querem sair ilesos disso?
Trata-se de corrupção, por um lado, por muito que as farmacêuticas queram vender medicamentos, alguém os receita e, alguém facilita o acesso deles à população.

José Batista disse...

Não exagerou nada.
Por um lado, a solidão, o stress e a angústia levam muitas pessoas a "refugiar-se" na química "médico-farmacêutica".
Por outro lado os laboratórios que produzem as drogas sabem como accionar o "marketing" consumista e influenciar os agentes de saúde (médicos...) no sentido da prescrição.
As pessoas é que têm que ser ajudadas a precaver-se.
Ou seja: temos que ajudar-nos a nós próprios. Se me faço entender...
E não acho que os médicos sejam os principais culpados. Não acho não. Tenho pessoas próximas, entre familiares e amigos, que muito decepcionadas ficariam se, indo a uma consulta, viessem de lá sem mais umas receitas, receitas que, estou certo, de algum modo, exigiriam...

Quase me apetece perguntar: Que fazemos às nossas crianças? Que fizémos dos nossos vellhos? Que fazemos, afinal, de nós próprios? E a culpa é... dos "outros"?

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