Em Portugal "não há espaço político para a grandeza da natureza humana", escreveu um procurador-geral adjunto, Alberto Pinto Correia, no jornal Público de hoje. Partiu de José Cardoso Pires que sabia muito bem do que falava quando falava deste país.
Eu tiraria a palavra "político" da frase, mas subscrevo que "não há espaço para a grandeza da natureza humana".
Na verdade, parece-me que o ar atrofiante que se respira não sopra, infelizmente, apenas dos lados da política, mas de todos os lados, ou de quase todos os lados, mesmo daqueles que seriam insuspeitos, que deviam pugnar pela possibilidade de manter e criar espaços para que essa entidade enigmática que é a "natureza humana", pudesse engrandecer-se, voar...
Há uma espécie de atrofia que nos consome, a pouco e pouco, sem darmos conta... até que lemos isso num jornal e... continuamos...
terça-feira, 28 de maio de 2013
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
O QUE É FEITO DA CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS?
Passaram mil dias - mil dias! - sobre o início de uma das maiores guerras que conferem ao presente esta tonalidade sinistra de que é impossí...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Cap. 43 do livro "Bibliotecas. Uma maratona de pessoas e livros", de Abílio Guimarães, publicado pela Entrefolhos , que vou apr...
Sem comentários:
Enviar um comentário