O jornalista Samuel Silva aprofundou uma investigação sobre a "bonificação" de uns tantos valores nas médias de curso dos alunos que fazem o que se espera que façam: acabar o curso no tempo previsto.
Constatou, agora, que não são apenas os Institutos Politécnicos que adoptam "prémios" extra para "motivar" os alunos, há universidades que também o fazem. A Universidade Nova de Lisboa e a Universidade de Lisboa, que são públicas, bem como a Universidade Católica Portuguesa, que é privada, ainda que com estatuto especial.
Este tipo de motivação (externa e rudimentar) é um argumento que cai pela base pelas razões que a leitora Teresa Sousa Machado aqui explicou com grande clareza. Resta-me deixar uma nota de profunda apreensão: num terreno já tão minado como é o ensino e a avaliação de nível superior, talvez este seja o golpe de misericórdia para os diplomas.
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10 comentários:
Chama-se construtivismo, é agradecer às Escolas Superiores de Educação, não nada como ver pessoas a destruirem-se a si mesmos! A Educação não é uma ciência e esta não pode substituir a Família, sem criar aberrações.
Será lindo ter:
- Médicos que destroiem a saúde.
- Advogados que destroiem a justiça.
- Universidades que destroiem o conhecimento.
- Governo que destroiem a liberdade.
- Imprensa que destroiem a informação.
- Religiões que destroiem a espiritualidade.
- Bancos que destroiem a Economia.
Ah, mas então não é ciência, não é científico?
Claro que sim, a agenda está a correr bem, afinal o pessoal está praticamente pronto para nem sentir a diferença entre ser humano ou transhumano:
Microchip Implants, Mind Control, and Cybernetics
http://www.targeted-individuals-europe.com/?q=node/1591
Caro leitor anónimo, o que está em causa não se prende com o estatuto epistemológico da Educação, ser ou não ser ciência, nem com correntes pedagógicas, construtivistas ou outras; o que está em causa são decisões de ordem administrativa, burocrática, de gestão...
Muito obrigada, MHD
Estimada Profesora
Está tudo explicado pelo Edward Lorenz (1917-2007), (o homem que morreu em 2007), tanto as turbulências ministeriais como o shamanismo aleatório, o caos económico, as escolhas ministeriais, e o mundivivência governativa a que, com espanto, também vamos assistindo impávida e serenamente…
Tudo é imprevisível, e nada é perfeito.
Cordialmernte
Bem, há certos aspetos teoréticos que muitos professores do ensino secundário estão a abandonar ou já abandonaram que estão agora a ser "implementados" (ainda se usa muito este termo) em (boas, das melhores que temos!) escolas de engenharia de universidades públicas do país. É o caso da bem conhecida "máxima": "aprender a aprender"...
O problema (que não é nenhum problema...) é que só se aprende aprendendo algo...
Mas nós ainda não saímos do país de "eventos", e do "empreendedorismo" às catadupas em ações de formação (?!), para que começa a faltar o dinheirito...
E depois estes "lirismos" (com consequências...) pagam-se muito dolorosamente...
E temos então "engenheiros" que não sabem "engenheirar", "professores" incapazes de "professorar", "psiquiatras" que dizem como é que os professores devem ensinar, "psico-pedagogos" que dizem como é que as crianças devem "aprender" ou "aprender a aprender" ou "aprender a aprender a aprender"... Etc.
E nós, como pessoas, como sociedade e como país, estamos como estamos.
E não sei como vai ser nos tempos mais (e menos) próximos. Agora que os nossos governantes até já falam em fim de crise, e tal e coisa...
Boa vai ela, para muito poucos. Os restantes é mais para sofrer e ranger os dentes...
Há um aspecto particularmente interessante no modo como veio a público esta prática aberrante, tentando passar a ideia de que era um exclusivo "dos Politécnicos" (e ao que se sabe são apenas 2).
Afinal as Universidades também o fazem.
Acha? O pior cego é aquele que não quer ver.
Por acaso nunca lhe ocorreu como a gestão e o dinheiro pode lucrar com a manipulação epistemológica e a corrente pedagógica?
Quando mudar-mos o regime da III republica para outra coisa qualquer terá que haver uma mega limpeza por causa desta enxovia que se passa nas escolas, nos politécnicos, nas universidades!
Quando pensamos que atingimos o limite do absurdo há sempre alguém que consegue ir mais além. Mas continuem, continuem a absorver estas porcarias pseudo pedagógicas pós modernas! Estamos mesmo no bom caminho e daqui a 10 ou 20 anos o resultado será pleno!
Caro leitor Jorge Teixeira, as universidades também o fazem e, ao que li, são, sobretudo, as faculdades de Direito que o fazem. MHD
Caríssima Professora Helena Damião
O meu espanto não tem limites.
E, no entanto, que razões tenho eu para me espantar?
Especialmente quando me lembro daqueles "aspirantes" a juízes que, em prova escrita, copiaram profusamente sem que os prevaricadores fossem castigados, e em que foi atribuído dez a todos. E que de "aspirantes" a juízes passaram a juízes.
Mas houve, na realidade, quem fosse castigado. Eu admito que tenha havido alguém entre aqueles muitos que se submeteram ao exame que não tenha copiado. E esse ou esses foram castigados com dez...
Agora, se a nossa justiça é feita com pessoas assim, que podemos esperar da nossa sociedade?
Os professores de direito, especialmente aqueles que são figuras gradas das nossas universidades, não têm nada a dizer publicamente? As coisas são legais? E, se são, serão constitucionais?
A nossa lei, mesmo a fundamental, vale alguma coisa?
Interrogo-me. Mas nada sei. Nada sei. Nada.
Mas sinto: vergonha e alguma raiva!
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