quinta-feira, 30 de agosto de 2012

CURIOSITY: THE ADVENTURES OF A VIRTUAL ASTRONAUT.

O físico Robert Park sempre foi a favor da exploração por sondas e robôs do espaço, em vez de astronautas. Eis uma das suas últimas entradas em Whats New, que traduzi:


"O lançamento do Mars Science Laboratory Rover numa viagem de 150 milhões à cratera Gale em Marte era muito mais fácil do que pousar com segurança uma vez lá chegada, mas a NASA conseguiu que a incrível manobra de pouso corresse perfeitamente bem. Afinal, esta era a NASA da ciência, a parte da NASA que explora as luas de Saturno com nave espacial não tripuladas, e usa telescópios espaciais para descobrir exoplanetas orbitando estrelas distantes. O novo Rover novo, que dá pelo nome de "Curiosidade", irá explorar a cratera Gale durante um ano marciano (687 dias) à procura de provas de vida extraterrestre. Isso pode levar a uma missão de retorno de amostras, mas já é uma das maiores missões da ciência. Há, contudo, dois NASAs. A Curiosidade também deve avaliar a "habitabilidade" de Marte. Isso é uma concessão à- NASA dos astronautas, que gasta a maior "metade" do orçamento da NASA. A NASA dos astronautas dominou o programa espacial da Apollo ao Space Shuttle e à Estação Espacial Internacional, que prendeu os astronautas da NASA numa órbita baixa da Terra. Mas, como eu apontei no meu artigo na revista Slate, não devia ser permitido ao programa astronáutico controlar a NASA enquanto houver busca de vida extraterrestre."

1 comentário:

Anónimo disse...

Mas o Carlos frequentemente defende a exploração feita por austronautas.
Que vantagens vê no envio de astronautas em relação a sondas? O proveito que tiram dessas missões compensa o risco a que se sujeitam os astronautas?

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