quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Pensamento positivo e crenças motivadoras

Não li o livro O Segredo, de Rhonda Byrne, mas estive a ler a peça sobre o livro no jornal Sol, da autoria do jornalista Luís Miranda. Vale a pena esclarecer o público relativamente à diferença entre crenças motivadoras e wishful thinking, que podemos traduzir por pensamento mágico. As doutrinas New Age do “pensamento positivo” alimentam-se da confusão entre as duas noções.

Todos conhecemos o poder motivador das crenças. Para usar o exemplo de William James (1842-1910), psicólogo e filósofo pragmatista americano, imaginemos um alpinista que ficou isolado e acabará por morrer se não procurar regressar rapidamente à sua base. Mas para isso tem de conseguir saltar um imenso precipício. As crenças são motivadoras neste sentido: se ele se limitar a fazer o cálculo da distância e racionalmente considerar que tem 50% de probabilidades de saltar para o outro lado, é menos provável que consiga efectivamente saltar para o outro lado do que se procurar convencer-se de que vai mesmo conseguir fazê-lo. Isto nada tem de misterioso, e vemos isso todos os dias em qualquer canal de desporto na televisão: os desportistas concentram-se cuidadosamente — o que estão a fazer é a convencer-se de que vão conseguir fazer o que querem.

Contudo, o desporto também é elucidativo: as crenças motivadoras falham mais vezes do que acertam; afinal, todos ou quase todos os desportistas numa competição se autoconvenceram de que vão ganhar, mas só um deles ganha. Este é o primeiro aspecto.

O segundo aspecto, mais importante, é que as crenças motivadoras só podem actuar quando há uma relação causal entre a crença e o seu resultado. Assim, as crenças motivadoras servem para termos melhor desempenho como estudantes ou como profissionais, por exemplo, porque nos motivam a estudar mais intensamente e nos dão a confiança necessária para arriscar.

Mas não servem para fazer existir Zeus ou as fadas ou qualquer outra coisa que não tenha uma conexão causal relevante com o «pensamento positivo». Não servem igualmente para ter uma casa com piscina ou um BMW — excepto na medida em que podem estimular a pessoa a trabalhar mais e melhor para ganhar mais dinheiro. As crenças motivadoras são boas para libertar as pessoas do pessimismo desanimador que muitas vezes provoca depressões, que podem ser graves e profundas. Mas não são boas para curar uma perna partida, se não imobilizarmos a perna com gesso.

O chamado «pensamento positivo» vive da mistura confusa de ideias crucialmente distintas. Sim, é verdade que algumas crenças têm influência causal na nossa vida. Mas não, não é verdade que isso tenha algo a ver com a física quântica ou com uma misteriosa «lei universal da atracção». Sim, é melhor ser optimista, como dizia Winston Churchill, porque não vale a pena ser outra coisa qualquer. Mas não é com optimismo apenas que podemos ser verdadeiramente felizes e ter uma vida confortável e estimulante.

É chocante o sucesso de um livro que diz banalidades misturadas com falsidades? Só se for chocante o facto de tantas pessoas serem intrinsecamente supersticiosas e presas do pensamento mágico.

O pensamento mágico consiste em pensar sem provas que há uma conexão causal onde não há tal coisa, estando geralmente associado a práticas e rituais que também não têm qualquer conexão causal com o resultado desejado, mas que os seus praticantes pensam ter uma conexão. A proverbial dança da chuva é a caricatura que vem à cabeça de todos, mas a verdade é que os comportamentos mágicos estão presentes no nosso quotidiano: as celebrações religiosas são vividas como magia pela generalidade dos crentes, por mais que os teorizadores da religião procurem distinguir o pensamento mágico do pensamento religioso. A verdade é que o pensamento religioso sofisticado, racionalizado por influência da filosofia grega e romana, não é o que explica a ubiquidade das religiões.

O que o explica é a ubiquidade do pensamento mágico. Para sobrevivermos e para vivermos melhor precisamos de encontrar cadeias causais no mundo. O pensamento mágico é um efeito colateral do facto de termos uma tendência natural para tentar encontrar tais cadeias. Quando não as encontramos, inventamo-las. A diferença relevante entre o químico e o alquimista é que o químico transforma a matéria com base em conexões causais reais, enquanto o alquimista procura em vão transformá-la com base em cadeias causais intensamente desejadas mas inexistentes.

O pensamento mágico consiste nisto: «Não era tão bom que X? Então vamos acreditar com muita força que X é verdade e passará a ser.» Daí que a própria fé seja uma manifestação do pensamento mágico. Uma característica comum a muitas religiões é o elogio da fé. Às vezes até parece que é mais importante ter fé do que saber se existem realmente os diferentes deuses que as diferentes religiões declaram que existem. Se compreendermos que a religião é uma manifestação sofisticada do pensamento mágico, compreende-se melhor este elogio da fé. Não é senão o mesmo elogio que Rhonda Byrne faz do «pensamento positivo»: é apenas uma confusão conceptual elementar, como se acreditar com muita força que existe Zeus ou Rá os fizesse existir, ou como se acreditar com muita força que somos imortais nos desse uma alma imortal — desde que nos abstenhamos de comer salsa às sextas-feiras e desde que lavemos o pé esquerdo, mas nunca o direito, com água de rosas ao domingo. Uma religião que seja puramente teórica e não tenha uma forte interferência, até algo incómoda, na vida quotidiana das pessoas tende a desaparecer. As religiões são acompanhadas de proibições, prescrições e rituais incómodos para tornar mais real uma fantasia: se além de acreditar que sou imortal eu me der ao incómodo de fazer coisas incómodas, estarei a tornar mais real a minha fantasia, até porque estarei a provar que a minha fé tem realmente influência causal no mundo. Afinal, causou a existência de catedrais, talhos kosher e um comércio desaustinado de representações algo pornográficas de um homem que teve uma morte horrível numa cruz por ter ofendido as autoridades religiosas do seu tempo.

30 comentários:

Anónimo disse...

O De Rerum Natura podia começar a organizar os "clássicos" do blog. Este post é um deles.

Muito bom. Muitos parabéns ao Desidério. Filosofia faz mesmo falta, digam lá o que disserem!

FxG disse...

Caro Desidério,

lá fugiu o tema para a religião ...

Nota-se um certo recalcamento!

O último paragrafo revela o não entender ou não querer entender o que leva alguns (muitos) homens a ter fé e religião (será que são tolos e masoquistas que não pensam?).

Respeito a suas convicções. Por vezes a razão inibe o "coração" e isso faz com que não demos o salto.

Cristo existe e está vivo em nós.
Com dizia São Paulo:
"Já não sou eu que vivo é Cristo que vive em mim".

McManager disse...

Caro Anónimo,

Mas qual dos deuses e qual das verdades reveladas?
Não se esqueça que há varias religões, deuses e verdades reveladas mutuamente exclusivas entre si. até eu posso dizer que deus me revelou algo. Como pode provar o contrário?
Exemplo: Alexandra Solnado.


Cumprimentos.

Anónimo disse...

Excelent post

Anónimo disse...

De um lado temos um "Segredo" e do outro o "Mistério" da fé...

guida martins

Anónimo disse...

Comentários anónimos, já em si são uma evidência de covardia, mas os aqui expressos ilustram bem a ignorância/deturpação sobre a ciência em geral e a teoria evolucionista em particular, tão típicos dos ditos criacionistas.
Que a ciência especulativa roça a metafísica (apenas enquanto não há meios e técnicas para ir mais além), é tão consensualmente reconhecido que, como argumento, chega a ser boçal.
Referir que o evolucionismo não tem qualquer fundamento empírico, além da falta de literacia (ou intencionalidade) patente na deturpação filosófica, é de uma ignorância científica tão atroz que, para o contestar, bastaria um aluno médio de Biologia do 11º ano.
E o aluno não sabe nem 1% dos fundamentos empíricos existentes.
Não há pachorra para estes ignaros!
PS., excelente artigo!

José Oliveira disse...

Olá Desidério:

Mais um grande post! Obrigado.


Óh Anónimo:

Mas agora também existem filósofos evolucionistas!? Só é pena que não leiam também Karl Popper e Imre Lakatos. Podia ser que pudessem começar a falar de coisas que realmente tivessem estudado, em vez de citarem um autor sem sequer dizer donde foi retirada!

Quanto aos paradigmas da ciência, depois de ler o artigo sobre criacionismo bíblico na Crítica, fiquei à espera de ver por aqui um comentário deste tipo.

A evolução é uma ideologia, diz o anónimo. Está bem! Eu até concordo. Mas que tipo de ideologia? Uma que parte do princípio de que a verdade já foi revelada, e portanto não vale a pena procurar mais!? Acho muito parecido com os dircursos paralizantes de que fala o Desidério!

Agora se entendermos por ciência a procura de explicações para o que vemos, abrindo caminho a novas possibilidades, corrigindo sucessivamnte os erros que se vão encintrando (e tudo isto sem citar a bíblia!), onde um trabalho desde que rigoroso e sério, depois de posto à discussão, pode mudar tudo aquilo em que se tem acreditado desde há séculos...

Diga sinceramente, qual é o melhor caminho?

Cumprimentos,

José Manuel Oliveira.

Anónimo disse...

Caro José Manueol Oliveira
Acabou de resumir a diferença entre "senso comum" e "ciência".

Joana disse...

Depois de ler mais um post excelente do Desidério até fico indiferente aos delírios criacionistas do Jónatas Machado.

Um post absolutamente cinco estrelas :))

Desidério Murcho disse...

Caros leitores

Obrigado pelas vossas amáveis palavras. Apaguei os comentários criacionistas de Jónatas, dado que o post nada tem a ver com isso.

Gostava de aproveitar para esclarecer uma coisa. No meu post não se afirma que todas as pessoas que são religiosas o são por via do pensamento mágico. Afirma-se apenas que esse pensamento está na base das religiões.

Todas as religiões sofisticadas, como a islâmica, a judaica ou a cristã, procuram afastar-se dessa ancestralidade mágica.

Uma coisa é saber 1) se as religiões sofisticadas realmente conseguem afastar-se do pensamento mágico ou se apenas o disfarçam com linguagem teológica; outra coisa é saber 2) se a generalidade dos crentes entende sequer tais conversas teológicas.

A resposta para 2 parece-me claramente negativa, e é só disso que falei no final do post.

Isto porque não podemos falar dos fenómenos da crendice, da pseudociência, da superstição e do pensamento mágico e fingir que o pensamento religioso não é vivido pela generalidade da população de modo perfeitamente mágico.

Até o pretenso monoteísmo cristão é vivido pelas pessoas comuns de um modo que não se distingue do politeísmo, com o seu séquito de santos e santas, a quem rezem e fazem oferendas.

Fala-se por vezes depreciativamente do "deus dos filósofos", como que para dizer que as discussões e concepções de deus dos filósofos é irrelevante para a efectiva vivência religiosa das pessoas. Mas o mesmo se pode dizer da teologia.

Joana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Joana disse...

Oh anónimo Jónatas Machado:

Não deixa links para as barbaridades, para as mentiras descaradas que cá deixa porque não convém que as pessoas percebam que mente com quantos dentes tem.

Acho ignóbil distorcer dessa forma o sentido do artigo de Meredith Small, mas de fanáticos espera-se tudo!

Porque é que não escreveu as linhas seguintes? Sim estas:

Of course it doesn’t.

We are, after all, animals that have experienced the quixotic touch of evolution by natural selection, and that's anything but an orderly process.

Our past is just as messy as any animal that's been around for millions of years, and we should be prepared to expect the unexpected when the next fossil is announced.

Os criacionistas são as pessoas mais desonestas, mais baixas que existem!

Desidério Murcho disse...

Obrigado, Joana, por esclarecer os leitores. Não acredito que os criacionistas sejam as pessoas mais baixas que existem, porque no que respeita a baixeza, os seres humanos são muito criativos.

Mas repito: os comentários criacionistas serão apagados se nada tiverem a ver com o post. Sobretudo os anónimos.

Se existir um deus omnisciente e uma vida depois da morte, quem prostitui a argumentação e o pensamento com sofismas e parvoíces será com certeza afastado do reino dos céus.

Há algo muito simples que marca a diferença entre a honestidade intelectual e a falta dela. Uma pessoa de espírito aberto não tem qualquer problema em acreditar que há deus, se houver provas para isso.

Mas muitas pessoas religiosas, não todas, têm esta característica: nem que houvesse uma demonstração geométrica da inexistência de Deus elas abandonariam a sua crença. Pura e simplesmente têm medo de dormir à noite sozinhas. Enfim. Haja paciência.

Anónimo disse...

caros,
penso que ou os comentários possuem algum valor pedagógico, no sentido de com eles aprendermos algo, ou então não valem a pena, tal como este meu. Mas a verdade é que não resito a fazê-lo.
Um leitor referiu que "cristo vive em nós". Isto possui tanto valor como dizer "cristo não vive em parte alguma". Mas, acima de tudo, não pude deixar de rir com o tom de missa com que o comentário foi feito :-)
Rolando Almeida

Anónimo disse...

Eu chamaria a atenção, a propósito das "crenças motivadoras", ou simplesmente "motivações", sobre o reflexo condicionado. Isto a propósito dos cristãos lançados às feras nas arenas romanas, com um estoicismo mágico (?) que levou um historiador a declarar: "Só depois de conhecer o funcionamento do reflexo condicionado é que compreendi o comportamento dos cristãos no Circo Romano".

Anónimo disse...

Sobre optimismo, tinha um amigo que muito estimava, infelizmente já falecido, que, muitas vezes, me dizia nas cavaqueiras de café de domingo; "Prefiro ser um pessimista que se engana, a ser um optimista que se engana". Na verdade, relembrando-o e relembrando as suas palavras (que hoje tenho como sábias), quando aí, saudosamente, entro em manhãs dominicais, não posso deixar de lhe dar razão: um pessimista que se engana é, potencialmente, uma pessoa feliz; um optimista que se engana é potencialmente uma pessoa infeliz. A frustração pode tornar alguém feliz?

Desidério Murcho disse...

Caríssimo Rui

Não me parece que seja possível sequer viver sendo realmente pessimista. Para começar, uma pessoa não se esforçaria para tirar um curso, por exemplo. Pois partiria do princípio de que tudo iria correr mal. Depois, não iria solidificar nenhumas amizades, pois pensaria que mais tarde tudo correria mal.

Se queremos ver uma pessoa realmente sem ponta de optimismo temos de ir ao consultório psiquiátrico ver depressivos profundos. O resto é pessimismo de café.

Sem um certo grau de confiança, não é pura e simplesmente possível viver, porque tudo pode correr muito mal. A minha especulação é que precisamente por causa disto nós estamos predispostos a aceitar o “pensamento positivo”, que depois dá origem aos disparates das pseudociências, ocultismos, etc. O que acha?

Anónimo disse...

O post e' relevante mas confesso que acho infeliz a traducao de wishful thinking para "pensamento magico". Na realidade, a traducao nao e' fiel ao seu uso corrente da lingua inglesa e parece-me ser algo feito 'a pressao no enquadramento da luta anti-segredo. :-) Mas sejamos claros, eu apoio a luta de clarificacao do grande publico em relacao a todas estas falacias...

my 2 cents.

Anónimo disse...

Prezado Desidério:
Talvez eu quisessse ter dido o que por si foi dito, mas estraguei tudo com a cereja que pus em cima do bolo, entre parêntesis: "que hoje tenho como sábias". Na verdade, o meu amigo (o outro, aquele a que me refiro no comentário), por vezes, denunciava uma certa amargura de vida.PENSAMENTO POSITIVO, sem as patranhas das pseudociências, ocultismos e coisas quejandas. Aplaudo com as mãos ambas, até porque tristezas não pagam dívidas.

Desidério Murcho disse...

Caro Bruno

Obrigado pelo reparo. Mas não há pura e simplesmente uma boa tradução de "wishful thinking".

Nos livros que tenho traduzido ou escrito uso por vezes "falácia da esperança", outras vezes "sonhar alto".

A chatice é que nenhuma delas é tão boa como a expressão inglesa, que é ao mesmo tempo um termo técnico em lógica informal e uma expressão corrente que toda a gente entende.

Ao mesmo tempo acho significativo que não tenhamos uma expressão comum em português que tenha o mesmo significado.

Unknown disse...

Parabéns ao Desidério pelo excelente post.

A parte "As religiões são acompanhadas de proibições, prescrições e rituais incómodos para tornar mais real uma fantasia" então está fantástica e ajuda a perceber muitas coisas.

Nunca percebi as proibições e prescrições sem sentido das religiões mas agora já se percebe. Quando essas proibições abrandam, cada vez mais fiéis abandonam as religiões. Deve ser por isso que a ICAR está a voltar ao pré-Vaticano II.

Hoje no Correio da Manhã a propósito da visita de B16 à Áustria diziam que desde 1991 meio milhão de austríacos tinham abandonado o catolicismo. A Áustria tem uma população de 8 milhões.

A contabilidade foi feita com base na legislação em vigor, concebida por Adolf Hitler durante a II Guerra Mundial, que obriga os católicos baptizados a pedirem autorização por escrito ao governo para abandonarem o catolicismo.

Mas deve haver muitos que não se dão ao trabalho de pedir autorização, digo eu.

Unknown disse...

Adenda: A BBC diz que um terço dos católicos austríacos deixaram a religião desde 1983.

Nuno disse...

Post muito bom e sempre necessário para colocar alguma racionalidade em alguns disparates que se vão lendo e ouvindo por aí! Parabéns e continue o bom trabalho. Eu deste lado continuarei um leitor ávido!
Cpmts

Fernando disse...

Retirar os comentários de Jónatas Machado deixa isto mais pobre. É um assassinato horrível, ainda que virtual!

Graça disse...

1. "Mas não é com optimismo apenas que podemos ser verdadeiramente felizes e ter uma vida confortável e estimulante." (sic)

Os próprios ditados populares o confirmam: "Fia-te na Virgem e não corras e verás o trambolhão que levas!"

2. "um homem que teve uma morte horrível numa cruz por ter ofendido as autoridades religiosas do seu tempo." (sic)

Esse era um castigo tipicamente romano. Aliás, Jesus estava flanqueado por outros dois condenados à mesma pena, como se sabe.

Graça

Anónimo disse...

Caro Desidério
O seu post tem tanto de esclarecedor, como de intelectualmente honesto. Quanto aos comentários, já sabemos há quem resvale para o delirío e quem o faça para o recalcamento. É tão inútil negar a ciência a partir da crença religiosa, como tentar implodir a fé com demonstrações geométricas. A ciência, as religiões e o mundo ganham com a honestidade, discussão, investigação e debate...os "segredos" só fazem ganhar ($) alguns.

Rui Miguel

P.S. - Vou postar como anónimo porque não estou registado, e não aprecio os insultos que por vezes aqui se dirigem, a intolerância é o caldo de veneno que nos sufoca a todos.

Desidério Murcho disse...

Obrigado pelas suas palavras, Rui.

MPdS disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
MPdS disse...

tenho pena que que a Ciência (ou melhor, muitos cientistas) se ter(em) tornado arrogante(s). Tudo aquilo que não se consegue explicar ou mesmo negar a existência, é automaticamente designado como irracional.
Paradoxalmente, com esta atitude acaba por se aproximar do fundamentalismo religioso.

Sou racional por natureza, científico de formação, mas sei, acredito e sinto que há algumas coisas que não são explicadas ainda por equações, acredito porém que o serão um dia.

Talvez aquilo que hoje chamamos magia, seja no futuro um fenómeno compreendido.

saudações cordiais,

Mario

Unknown disse...

Achei muito interessante o texto, meu amigo!
Abs.

FOI PUBLICADO O ÚLTIMO LIVRO DE EUGÉNIO LISBOA

Otília Pires Martins, teve a amabilidade de me enviar notícia da publicação, a título póstumo, do último livro de Eugénio Lisboa , Manual Pr...