sábado, 28 de novembro de 2020

VIGÉSIMO PRIMEIRO CONGRESSO DO PCP


Depois de grandes controvérsias, e discussões sobre a legitimidade da realização deste Congresso, controvérsias que tiveram inclusivamente destaque constitucional, encontra-se ele a decorrer, com a promessa formal do PCP que seriam tomadas todas medidas para que não constitui-se  nenhum perigo para a Saúde Pública em luta sanitária contra a pandemia provocada pelo fatal corona vírus

Substituiu-se, portanto, esta espécie de garantia, a uma tomada de posição enérgica das Ministra da Saúde e da Directora Geral deste ministério. Ou seja, em linguagem popular quem não tem cão caça com gato, ou seja, “mutatis mutandi”, quem não tem a garantia de quem devia dar o aval a esta realização teve de se contentar com a garantia do PCP, ainda que não lavrada em conservatória porque palavras leva-as o vento e de promessas está o inferno cheio.

Sem delírios persecutórios, apenas porque fiel ao principio de que uma imagem vale por mil palavras, peço a atenção dos leitores para esta foto de uma das sessões deste congresso. Embora sem uma fita métrica para medir o espaço que medeia entre os congressistas, mais me parece serem espectadores de um qualquer teatro de vilória, num dia invernoso sem aquecimento central, em que os espectadores se aproximam uns dos outros para se aquecerem com o calor humano exalado dos seus corpos.

Acho eu, acompanhado num país tradicionalmente  de achismos de opiniões pessoais, com tal controversas, em que a  liberdade  de opinião deixou de ser coartada por censura oficial de estados totalitários ou como aconteceu, durante o regime  do Estado Novo, com o lápis azul dos coronéis  da Censura do Palácio Foz.

P.S.: A não se coagido por algum comentário, no direito legítimo de contestação, deixo descer o pano de qualquer novo texto meu sobre esta temática, com os votos sinceros de que este Congresso não tenha constituído perigo para a Saúde Pública de um povo causticado pelo traiçoeiro corona virus, e que nos dê a esperança  ( inatingível a breve prazo?) de um Partido renovado porque o mundo político português não deve ficar enclausurado num passado solidário,ontem, com "Moscovo sol da terra" (Cunhal), hoje, com o  comunismo da Coreia do Norte!

1 comentário:

Manuel Pinto disse...

[Os congressos clandestinos tinham uma certa exigência, a começar pelas questões «sanitárias», evitar o vírus da PIDE era uma coisa de alto risco]
DOMINGOS ABRANTES, PÚBLICO
28 de Novembro de 2020

CARTA A UM JOVEM DECENTE

Face ao que diz ser a «normalização da indecência», a jornalista Mafalda Anjos publicou um livro com o título: Carta a um jovem decente .  N...