quinta-feira, 5 de novembro de 2020

E OS "DOENTES NÃO-COVID"?


Meu artigo no Público de hoje:

 "A doença atacou também a nossa língua. Ninguém repara no português lamentável que é dizer “doentes covid” e “doentes não-covid”? É como dizer “doentes gripe” e “doentes não-gripe” ou doentes “cancro” e “doentes não-cancro”. 

 Ontem, quando foi anunciado o número mais alto de mortos diários (59), ficou claro que estamos a viver o segundo surto da covid-19, uma situação semelhante à que se vive em Espanha, Itália e noutros sítios. No livro Apanhados pelo Vírus. Factos e mitos sobre a Covid-19 (Gradiva, no prelo), David Marçal e eu sumariamos o que hoje se sabe sobre a doença e combatemos a desinformação que campeia pelas redes sociais. A doença é grave não apenas pela sua transmissibilidade e letalidade, mas também pelas suas sequelas, sobre as quais se conhece muito pouco. E pela confusão que causa. Numa altura em que o Governo e o Presidente da República parecem confusos sobre o rumo a seguir – não ajuda o facto de não haver um corpo de conselheiros científicos independentes –, vale a pena reflectir, com base na melhor informação, sobre os doentes com covid-19 e também todos os outros. (...)

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O BRASIL JUNTA-SE AOS PAÍSES QUE PROÍBEM OU RESTRINGEM OS TELEMÓVEIS NA SALA DE AULA E NA ESCOLA

A notícia é da Agência Lusa. Encontrei-a no jornal Expresso (ver aqui ). É, felizmente, quase igual a outras que temos registado no De Rerum...