As frouxas e complacentes medidas tomadas pelo Governo no combate ao corona vírus não param de surpreender pela negativa. Das coisas que mais contribui para incubadora deste vírus, ao que se diz, é a aglomeração de indivíduos em multidões.
Neste torrão natal, assistiram-se, por exemplo, a estes funestos acontecimentos no abrir do pano do palco com a “Festa do Avante”, e porque o precedente abre caminho a novos caminhos, a que outros se seguiram. Os mais recentes, a corrida de carros Fórmula 1 a roncar pelas pistas do Estoril com devotos das velocidades e as ondas gigantes da Nazaré com a assistência dos seus imensos basbaques.
Para que o portuguesinho armado em valente desobedeça nada mais eficaz do que proibi-lo de qualquer coisa porque ele gosta de faze orelhas moucas às leis sem castigo efectivo permitindo a impunidade dos infractores. Isto já para não falarmos das meninas e meninos a rodopiarem as suas cabecinhas tontas em festinhas de fim de curso ou de aniversário com um número despropositado de finalistas ou aniversariantes.
Continuarmos a fechar os olhos a este lamentoso estado de coisas é o mesmo que andar à chuva, ao vento e ao frio outonal ou invernoso de corpinho ao léu e depois de ser vitimado por uma pneumonia tentar curá-la com uma simples aspirina e caldos de galinha enquanto a morte não chega vestida de negro com a sua foice numa das mãos!
Porque para grandes males grandes remédios, na emergência desta mortal pandemia só encontro um paliativo no cumprimento estrito de cidadania: cada um cada um nós ser guardião da saúde pública. Ou seja, guerra sem quartel contra esta espécie de “serial killers”, porque a desobediência dos homens paga um preço muito elevado quando atenta contra o sagrado direito das vidas humanas!
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