sexta-feira, 29 de maio de 2020

"A universidade light" - 2

Eis abaixo uma crítica muitíssimo completa ao livro que antes mencionei: "A universidade light".


Jesús Gijón Maestro - professor de Teoria da Literatura e Literatura Comparada da Faculdade de Filologia e Tradução da Universidade de Vigo -, partindo desse livro, faz uma reflexão sobre a universidade que é de teor algo diferente daquela que Francisco Esteban Bara faz, por escrito.

Complementam-se as reflexões, contribuindo para uma compreensão muito completa do estado e do funcionamento de uma instituição escolar que vemos perder identidade e diluir-se na confusão da pós-modernidade (ou da pós-pós-modernidade que é deste século).

2 comentários:

Anónimo disse...

Com os cofres, e os bolsos, praticamente vazios, a liberdade político-económica de Portugal é, evidentemente, muito pequena. Mesmo na área da educação e cultura, sempre tão ciosa da sua independência, decidir, por exemplo, se as nossas universidades devem ter um caráter mais light, ou mais hard, já não está nas mãos dos portugueses. Portanto, aqueles que ainda nos vão emprestando o dinheiro acham que o melhor para Portugal é uma universidade light, de onde saem os licenciados que sabem receber bem os turistas estrangeiros, cá dentro, ou que têm de ir lá para fora, onde ainda há empregos e indústria.
As universidades hard, com literatura e ciência, ficam para países como os Estados Unidos, a Inglaterra, a Suiça, a China, e uns poucos mais, porque assim, afastando os outros do saber, garantem o seu poder.

Rui Ferreira disse...

Gostei muito de ouvir. Já o diziam do ex-ministro das finanças Grego "a partir de um determinado nível, a assertividade mais parece arrogância".
Tudo a acontecer à vista de todos.
O servilismo funciona como analgésico e o silêncio é imposto naturalmente.
Com a ausência do contraditório é dar tempo ao tempo.

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