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Para o De Rerum Natura, escolhi o poema "Saturno e os seus anéis", onde a aversão do autor pelo luxo é evidente.
(O planeta Saturno tem sido explorado da melhor forma pela literatura, desde W.G.Sebald a Susan Sontag.)
"Que singular capricho
E que vaidade humana
O tem persuadido
A usar no Infinito
Essas jóias tamanhas?
Que imitação terrena
A sua vida expande!
Como pode um planeta
Assemelhar-se tanto
A um mortal qualquer?
Que mistério profundo
Envolve aquele rasgo
De exibição e luxo?
Na amplidão do espaço
Os anéis de Saturno ..."
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